Quando você vai ao médico, recebe uma receita; vai a farmácia, compra seu medicamento. Médicos e Farmacênticos são responsáveis ! Quando você compra produtos sem controle, vendidos boca a boca, por Vendedores não Habilitados... Quem Controla? Quem "receitou" se responsabiliza se o produto não tiver registro no Órgão competente ou Fiscalizador? Quem se responsabilizará se o produto provocar danos a Saúde?

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Notícias - Cytotec é adquirido facilmente em sites de relacionamento na Internet » Isaúde

Jovem estudante de 18 anos revela como comprou o remédio pela Internet e conta como foi a experiência do aborto


A jovem curitibana que concedeu entrevista à reportagem do G1 ficou grávida e não quis ter o bebê. " Não era a hora, não tinha estrutura física nem psicológica para enfrentar uma gravidez. Quero dar muito mais para um filho um dia" , afirmou. A estudante pesquisou na internet e conversou com duas vendedoras antes de efetivar a compra do abortivo, porém, não foi orientada sobre os efeitos colaterais da medicação.

Ela revela que o aborto foi difícil. " Passada, em média, uma hora e meia, comecei a sentir cólicas fracas. A cada hora que passava, ficava mais forte" , conta. " Depois de umas quatro horas, comecei a ter diarreia e vômitos. Depois de umas cinco ou seis horas comecei a ter contrações moderadas, e dali por diante só piorou. Começou a ficar tão forte, que eu me contorcia muito e chegava a gritar. Mordia o que podia para conter a dor. Minha pressão baixou duas vezes. Já estava tão fraca no final do processo, que estava praticamente desmaiada, e isso é perigoso" , ela conta.

O médicos condenam o uso. Adilson Bezerra, da Anvisa, informa que "os abortivos são um problema de saúde pública e o uso sem supervisão médica pode levar à morte da gestante. Além disso, tem a questão da qualidade do medicamento. Não se sabe como é transportado, armazenado, se foi exposto à contaminação. Pode causar até a morte de quem faz uso dele."

A ginecologista Carolina Ambrogini, da Universidade Federal da São Paulo (Unifesp), diz que ocorrem com frequencia casos de adolescentes e mulheres que passam mal após uso de abortivos nos prontos-socorros. Além disso, ela ressalta que "não é em 100% dos casos que aborta e o feto pode nascer com alguma deficiência."


Comércio ilegal de abortivos no país

A venda ou distribuição de medicamentos falsos ou que não tenham registro na Anvisa é crime contra a saúde pública, previsto no artigo 273 do Código Penal, e pode resultar em até 15 anos de prisão e multa.A pessoa responde pela comercialização, tanto o comprador quanto o vendedor, como também pode responder por aborto, qualificado como crime contra a vida nos artigos 124, 125 e 126 do Código Penal.

A mulher que provoca aborto em si mesma pode ser condenada a até três anos de prisão. Provocar aborto em terceiro pode resultar em até quatro anos de prisão, mesmo com o consentimento da gestante. A Anvisa informou que mantém parceria também com Correios e Receita Federal para coibir a distribuição e a venda de medicamentos ilegais.

Falsas Promessas.... Venda Livre e Sem Controle

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