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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sociedade Brasileira de Hepatologia alerta sobre toxidades hepáticas causadas por chás e ervas

Portal do Consumidor - Notícias
15/08/2011

Quase todos os centros de hepatologia do País relatam a crescente suspeita de hepatite tóxica provocada por chás, ervas e fitoterápicos, informa a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH).

Preocupada com esse problema, SBH realizou neste ano um encontro para discutir o assunto, e observou que não existem estudos que comprovem a eficácia e a segurança para o uso desses produtos no Brasil. Mas foram vários os relatos de toxicidade pela ingestão de chá-verde, confrei, sacaca, erva-cavalinha, unha-de-gato, cáscarasagrada, mãe-boa, entre outras.

Para Raymundo Paraná, Presidente da SBH, "a ciência médica não comporta preconceito, portanto não é contrária aos fitoterápicos nem a outros métodos não alopáticos, mas exige um critério de avaliação."

As conclusões foram encaminhadas à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ao Ministério da Saúde.

A SBH está agora preparando um cadastro nacional de hepatoxicidade, que inclui os medicamentos alopáticos, fitoterápicos, complementos alimentares e a chamada medicina natural.

O objetivo será oferecer às autoridades de saúde informações
estratégicas. "Oxalá, as autoridades de saúde despertem para esse tema", finaliza Paraná.

O hepatologista e professor da Universidade Federal de Mato Grosso, Francisco Couto, analisou 12 publicações sobre o uso de fitoterápicos no tratamento da aids e das hepatites crônicas do tipo B e C.

Essas publicações avaliaram centenas de pessoas e abordavam, sobretudo, ensaios sobre a medicina tradicional chinesa. Segundo Couto, a maioria dos trabalhos avaliava desfechos e seleção de casos diferentes, incluindo muitas vezes até 10 plantas, o que torna difícil dizer qual princípio ativo, de fato, é eficaz.

No entanto, a análise apontou para melhores resultados da terapia alternativa quando comparada ao Inteferon apenas ou a Ribavirana no tratamento das hepatites.

Para o tratamento da aids, não ouve melhora do padrão imunológico, mas observou-se uma melhora na sensação do bem-estar dos pacientes analisados.

O alerta da SBH e a análise do professor Couto sugerem que o uso de produtos fitoterápicos carece de pesquisas sobre sua efetividade e que apesar de serem naturais podem provocar toxidade.



Fonte: Prontuário de Noticias

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