Verdades sobre Aloe Vera
Quando você vai ao médico, recebe uma receita; vai a farmácia, compra seu medicamento. Médicos e Farmacênticos são responsáveis ! Quando você compra produtos sem controle, vendidos boca a boca, por Vendedores não Habilitados... Quem Controla? Quem "receitou" se responsabiliza se o produto não tiver registro no Órgão competente ou Fiscalizador? Quem se responsabilizará se o produto provocar danos a Saúde?
domingo, 16 de junho de 2013
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
“As ervas e chás não são inocentes” - Bem Estar - iG
“As ervas e chás não são inocentes” - Bem Estar - iG
Delas: Hoje já existe um Sistema Nacional de Informações sobre Intoxicações que mostra os medicamentos como líderes das causas de envenenamento (este mesmo banco aponta os casos provocados por agrotóxicos, cosméticos, inseticidas e drogas). Os fitoterápicos e os chás não são mapeados. Por quê?Delas: A ciência está cada vez mais empenhada em atestar a eficiência das drogas vegetais, chás e receitas caseiras. Por outro lado, já há indícios de que o uso pode ser perigoso?
Especialista afirma que fitoterápicos podem ser perigosos e defende banco nacional de registro de efeitos colaterais
Raymundo Paraná, presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia, é totalmente contrário à fama de "mocinhos" que os chás e fitoterápicos têm.
As receitas caseiras, diz ele, não impedem os efeitos colaterais sérios como a falência total do fígado. E o mesmo chá utilizado para sanar a prisão de ventre, por exemplo, pode ser ainda mais tóxico do que um medicamento.
Em entrevista ao Delas, Paraná, especialista em saúde pública e médico do Hospital de Clínicas da Bahia, afirma: como são protegidos pelo título de “naturais”, as ervas e drogas vegetais driblam o perigo e são consumidas sem nenhum tipo de acompanhamento médico. Segundo ele, o fígado é o principal órgão afetado pelos fitoterápicos e o estrago muitas vezes só é atestado quando não há mais solução.
“Já tivemos muitos casos de pessoas que acabaram na fila de transplante porque tiveram o fígado destruído pelo uso contínuo de ervas”, afirma o médico.
Raymundo Paraná defende como solução para o País que tem na tradição o uso de "receitas da vovó" a criação de um banco nacional e público para que os médicos registrem estes episódios de efeitos colaterais. Tudo para que o uso seja mais seguro. "É preciso mais pesquisa nesta área também". Confira trechos da entrevista
Delas: Hoje já existe um Sistema Nacional de Informações sobre Intoxicações que mostra os medicamentos como líderes das causas de envenenamento (este mesmo banco aponta os casos provocados por agrotóxicos, cosméticos, inseticidas e drogas). Os fitoterápicos e os chás não são mapeados. Por quê?Delas: A ciência está cada vez mais empenhada em atestar a eficiência das drogas vegetais, chás e receitas caseiras. Por outro lado, já há indícios de que o uso pode ser perigoso?
Raymundo Paraná: Há muitos indícios de que os efeitos tóxicos de chás e fitoterápicos existem e ameaçam as pessoas. O problema é que o uso destes produtos não é acompanhado e os casos de efeitos colaterais ficam longe das estatísticas. Por isso, fizemos a proposta ao Ministério da Saúde e à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de criar um banco de dados, abastecido pelos 10 principais centros de referência em hepatologia (área especializada em doenças do fígado) e transplante do País. Com uma rede articulada, seria possível rastrear as pessoas que fizeram uso destas substâncias e quais foram as implicações.
Delas: Hoje já existe um Sistema Nacional de Informações sobre Intoxicações que mostra os medicamentos como líderes das causas de envenenamento (este mesmo banco aponta os casos provocados por agrotóxicos, cosméticos, inseticidas e drogas). Os fitoterápicos e os chás não são mapeados. Por quê?
Raymundo Paraná: Porque hoje é muito difícil as pessoas cogitarem que uma intoxicação ou um problema no fígado foi causado pelo uso de um chá ou de uma erva. Primeiro porque, no caso dos fitoterápicos, há uma interação de substâncias e fica muito difícil saber qual delas é responsável pela toxicidade, por exemplo.
Depois porque o tipo de solo em que aquela planta ou semente foi plantada pode alterar a concentração e provocar o efeito colateral. Um outro motivo é que o uso é considerado tão inocente que a pessoa simplesmente não relata ao médico que tomou um chá ou usou uma raiz por nem considerar a hipótese de que aquilo é a causa do mal. Tive um paciente com um quadro súbito e grave de hepatite, conversava com ele sobre quais poderiam ser a origem da doença, falávamos diariamente e só após três meses ele foi me dizer que usou um “carrapicho”. Fui estudar a origem daquela erva e já haviam casos consistentes na literatura que mostravam como efeito colateral do uso a falência hepática.
Delas: Diante deste quadro de insegurança, como orientar a população? A própria Anvisa, em seu site, traz um guia sobre o uso de drogas vegetais e as suas orientações. É perigoso?Raymundo Paraná: O fato é que os medicamentos, para chegarem ao mercado, passam por uma série de testes e pesquisas que mensuram quais são os riscos, quem pode usar, qual é a faixa etária indicada. Esta rigidez, necessária, não é aplicada aos fitoterápicos. Então, não há segurança em dizer quem pode usar ou não. Sem contar que estes princípios ativos podem interagir com os medicamentos já usados pela pessoa e o estrago é ainda maior. Reforço que já tivemos registros de pessoas que precisaram de transplantes de fígado por causa disso.
Delas: Mas não há como ignorar que no Brasil o acesso ao médico é difícil e que muitas vezes os chás e fitoterápicos são meios mais fáceis de sanar sintomas, certo?Raymundo Paraná: Sim, sem dúvida sabemos de todas as dificuldades brasileiras no setor saúde. Por isso, a nossa proposta é que a Rede Nacional de Pesquisa Clínica, já existente hoje no Brasil e financiada pelas autoridades públicas, foque seus estudos na eficácia e na segurança das chamadas drogas vegetais. Não somos contra os fitoterápicos. Só queremos que eles sejam usados de forma segura, sem riscos à população
Delas: E quais seriam as ervas e chás que já têm indícios de serem tóxicas ao fígado?
Raymundo Paraná: Chá verde, cáscara sagrada, mãe-boa, unha de Gato, Gumiferas, Kava, Valeriana, Sene, Espinheira Santa, Losna, Poejo, Andorinha e muitas outras.
Pro Figado
Pro Figado
CHÁ VERDE
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domingo, 4 de novembro de 2012
MEDICAMENTOS ILEGAIS SÃO APREENDIDOS EM 16 PAìSES AFRICANOS - Fórum de últimas notícias da revista Diálogo sobre a América do Sul e o Caribe
Uma operação de repressão sem precedentes em 16 países africanos encontrou 82 milhões de doses de drogas ilegais ou falsificadas, incluindo antibióticos, contraceptivos e medicamentos contra malária, disse em 25 de outubro a Organização Mundial de Aduanas (WCO).
A operação, denominada Vice Grips 2, foi realizada por inspetores de alfândega em 16 portos, entre os dias 11 e 20 de julho, segundo a instituição.
“Foi a maior operação do gênero”, disse Christophe Zimmermann, encarregado das operações contra falsificações da WCO, em uma entrevista coletiva em Paris.
A droga foi avaliada em US$ 40 milhões no mercado varejista, o que indica um volume anual de negócios de US$ 5 bilhões, disse ele.
Os maiores volumes foram encontrados em Angola, Camarões, Gana e Togo. A maior parte das drogas ilícitas vinha do leste e do sul da Ásia – particularmente da China – e do Oriente Médio, principalmente Dubai.
Os medicamentos ilegais são um problema que vem aumentando na África, porque eles podem ser tóxicos ou não conterem a dose necessária do ingrediente ativo para combater uma doença, disseram Zimmermann e outros especialistas.
Os inspetores, com o auxílio de uma agência francesa antipirataria, vasculharam 110 contêineres, 84 dos quais contendo medicamentos ilegais ou falsificados.
Algumas das mercadorias indicavam operações elaboradas ou até mesmo em escala industrial, informaram as duas agências.
Os inspetores encontraram 33 milhões de doses de medicamentos falsificados junto com DVDs pornográficos escondidos em uma remessa de alto-falantes que seriam exportados para Angola. Nenhuma das “drogas” continha qualquer ingrediente ativo.
No Togo, uma remessa contrabandeada de xarope expectorante, que deveria ser mantida refrigerada em temperatura estável entre -2 e 4ºC, estava sendo literalmente cozida em um contêiner cuja temperatura passava de 50ºC.
“A África está sendo usada atualmente como depósito de lixo e isto afeta diretamente a saúde e a segurança do consumidor”, disse Zimmermann.
“Estamos lidando com organizações estruturadas especializadas em fraude internacional, que exploram a globalização em operações que abrangem continentes e países, usando diferentes meios de transportes”.
Duas outras operações serão realizadas na África nos próximos seis meses para manter sob controle os falsificadores de drogas, disse o secretário-geral da WCO, Kunio Mikuriya.
Polícia Civil do Estado do RJ - Polícia fecha distribuidora por venda de medicamentos falsos -
No local estavam sendo comercializados diversos tipos de medicamentos inclusive de combate ao câncer e HIV
31/10/2012 - Camila Donato
Policiais da Delegacia do Consumidor (DECON)realizaram, nesta terça-feira (30/10), operação paracoibir a venda de medicamentos falsificados, na Baixada Fluminense. Na ação, os agentes localizaram efecharam a distribuidora Raízes da Amazônia, na Avenida Duque de Caxias, 207, no Centro de Duque deCaxias, onde estavam sendo comercializados medicamentos de forma irregular.
De acordo com a especializada, as denúncias estavam sendo investigadas há cerca de seis meses. Ainda segundo a delegacia, os produtos eram vendidos sem registro das agências reguladoras e a loja não possuía a documentação para funcionamento.
José Lino, 74 anos encarregado da veiculação de anúncios da distribuidora em jornais e Tiago Tavares Nasser, 26 anos, responsável pela empresa foram presos em flagrante.
No local, os agentes apreenderam remédios falsos para disfunção erétil, doenças venéreas e reumáticas, prisão de ventre, ejaculação precoce e para combate ao câncer e HIV.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Anvisa proíbe comércio de medicamentos injetáveis q... » Isaúde
Medida foi tomada após a identificação de propagandas na internet de tratamentos estéticos sugerindo uso de produtos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a fabricação, a manipulação, a distribuição, o comércio, a divulgação, a administração e o uso de medicamentos injetáveis à base de extratos vegetais como o chá verde. A resolução publicada no Diário Oficial da União passa a valer a partir desta segunda-feira (8).
De acordo com agência regiladora, a medida foi tomada após a identificação de propagandas na internet de tratamentos estéticos para emagrecimento e combate à gorduras localizadas sugerindo o uso de formulações injetáveis contendo chá verde isolado ou associado a outras substâncias.
A Anvisa ressaltou que não há estudos que comprovem a segurança e a eficácia da aplicação de formulações subcutâneas contendo chá verde ou outros extratos vegetais, isolados ou em associação.
domingo, 7 de outubro de 2012
FDA anuncia paralização de 18 mil sites que vendem medicam... » Isaúde
A operação Pangea V, realizada entre 25 de setembro e 02 de outubro, resultou na paralisação de mais de 18 mil websites de farmácias ilegais e na apreensão de 10,5 milhões dólares (3,7 milhões de doses) em medicamentos falsificados em todo o mundo. O anúncio ocorreu durante a 5ª edição da International Internet Week of Action (IIWA), um esforço global de cooperação para combater vendas e distribuição de produtos médicos falsificados e ilegais.
O objetivo deste esforço anual, que envolveu a aplicação da lei, os costumes e autoridades reguladoras de 100 países, é de identificar e retirar da cadeia de abastecimento os produtores e distribuidores de produtos farmacêuticos e dispositivos médicos ilegais..
Como acompanhamento, a agência enviou avisos aos Registros, Provedores de Serviço de Internet (ISPs) e aos proprietários dos domínios (DNRs) de mais de 4 mil farmácias consideradas ilegais, informando que os sites estavam vendendo produtos em violação da lei dos EUA, podendo sofrer acusações civis e criminais, apreensão de produtos, e remoção do conteúdo. " Consumidores em todo mundo enfrentam uma ameaça real de farmácias que vendem ilegalmente medicamentos falsificados, adulterados ou com outros problemas que são um atentado à saúde pública mundial, disse a representante do FDA, Margaret A. Hamburg.
Na semana passada, o FDA intensificou seus esforços on-line, com o lançamento de uma campanha nacional para educar os americanos sobre os riscos de comprar medicamentos de prescrição através da Internet. ABeSafeRx Know Your Online Pharmacy ( http://mcaf.ee/v05ub ) busca conscientizar o público sobre os riscos à saúde do uso dos produtos comercializados desta forma e como os consumidores se proteger.
O IIWA é uma colaboração entre o FDA, a INTERPOL, a Organização Mundial das Alfândegas, o Fórum Permanente de Crime Farmacêutica Internacional, os Chefes das Agências de Medicamentos Grupo de Trabalho da Diretoria de Execução, os medicamentos e Agência Reguladora de Saúde produtos do Reino Unido, a Irlanda Medicines Board, o London Metropolitan Police, o Departamento de Segurança Interna dos EUA, o Centro de Farmácias segura da Internet, e as agências nacionais de saúde e policiais de 100 países participantes.
Denúncias de todo mundo podem ser feitas diretamente ao FDA ( http://mcaf.ee/5fj6i )
Conheça as indicações da Anvisa para evitar os falsificados ( http://mcaf.ee/bfco8 )
Entre os medicamentos ilegais identificados através da operação estão:
Domperidona: Medicamento retirado do mercado dos EUA em 1998, pois pode causar efeitos adversos graves, incluindo batimento cardíaco irregular, parada cardíaca, ou morte súbita. Efeitos colaterais que podem ser transmitidos aos bebê durante a amamentação
Isotretinoína: Medicamento utilizado para tratar a acne nodular grave, mas que traz significativos riscos potenciais, incluindo defeitos congênitos graves no caso de uso durante a gravidez. Para minimizar os riscos potenciais para os consumidores, as cápsulas de isotretinoína aprovadas pelo FDA só estão disponíveis através de distribuição restrita.
Tamiflu (fosfato de oseltamivir): Este medicamento, que é utilizado para tratar a gripe, muitas vezes é vendido on-line como genérico Tamiflu. No entanto, não existe uma versão genérica aprovada. Testes do FDA descobriram que versões fraudulentas de Tamiflu contém o ingrediente ativo errado, o que não seria eficaz no tratamento da gripe. Em alguns casos, o ingrediente ativo errado foi semelhante à penicilina, podendo causar uma reação alérgica grave, incluindo uma reação potencialmente fatal chamada de anafilaxia.
Viagra (citrato de sildenafil): Devido aos seus efeitos de vasodilatação, o citrato de sildenafil não deve ser usado pelos consumidores com certas condições cardíacas. Os consumidores que tomam este medicamento sem a supervisão de um profissional de saúde correm sérios riscos pelo desconhecimento das possíveis interações medicamentosas.
domingo, 23 de setembro de 2012
Anvisa apreende em São Paulo frascos de fitoterápico sem registro que promete tirar dores de coluna - Notícias - R7 Saúde
Anvisa apreende em São Paulo frascos de fitoterápico sem registro que promete tirar dores de coluna - Notícias - R7 Saúde
Anvisa apreende em São Paulo frascos de fitoterápico sem registro que promete tirar dores de coluna
Órgão alertou que a propaganda do Harp 100 informa que ele é indicado para doenças como artrite, artrose e reumatismo.
R7 - Publicado em 22/9/2012 - Agência Brasil
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou que 19 frascos do produto Harp 100 foram apreendidos na cidade de Votuporanga (SP). Suspenso desde dezembro de 2009 por não ter registro, o Harp 100, segundo a agência, tem sido comercializado sob a alegação de ser um medicamento fitoterápico.
De acordo com a Anvisa, o comércio do produto é feito pela internet, por pessoas que se dizem representantes e que abordam os usuários individualmente. O órgão alertou que a propaganda do Harp 100 informa que ele é indicado para dores crônicas de coluna e para doenças como artrite, artrose e reumatismo.
Segundo a agência, a polícia de Votuporanga investiga um caso de morte suspeita, uma vez que a vítima fazia uso do produto. O pai da vítima também foi internado com os mesmos sintomas após fazer uso do Harp 100.
Ainda de acordo com a Anvisa, o Conselho Regional de Farmácia de São Paulo formalizou uma denúncia contra o medicamento sem registro. Há suspeita de que ele contenha corticoide, além de outros anti-inflamatórios.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Anvisa determina apreensão de lote falso de remédio contra reumatismo
Anvisa determina apreensão de lote falso de remédio contra reumatismo
Butazona é indicado para pacientes que sofrem de gota, artrite ou artrose. Comprimidos fabricados em fevereiro eram vendidos clandestinamente.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a apreensão e a inutilização de um lote falso do medicamento Butazona, indicado contra doenças reumáticas como gota – inflamação provocada pelo excesso de ácido úrico no corpo –, artrite e artrose – que atingem as articulações e comprometem a função das mãos e de outros membros.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (17).
O remédio pertence ao lote 3115, de fevereiro deste ano, com validade até junho de 2014. O produto vem na apresentação de cem comprimidos e era vendido clandestinamente.
A Anvisa fez uma análise laboratorial e da embalagem de amostras do Butazona, cujo registro no Brasil é detido pela farmacêutica alemã Boehringer Ingelheim, e identificou que o medicamento era falsificado.
O remédio pertence ao lote 3115, de fevereiro deste ano, com validade até junho de 2014. O produto vem na apresentação de cem comprimidos e era vendido clandestinamente.
A Anvisa fez uma análise laboratorial e da embalagem de amostras do Butazona, cujo registro no Brasil é detido pela farmacêutica alemã Boehringer Ingelheim, e identificou que o medicamento era falsificado.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Medicamento que promete milagres pode ter matado homem na região - regiaonoroeste.com
Medicamento que promete milagres pode ter matado homem na região - regiaonoroeste.com
Na manhã desta quarta-feira, policiais da DISE (Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes), através de denúncia anônima, fizeram um flagrante em uma residência na rua Uruguai, em Votuporanga, sob a acusação de venda ilegal de remédios “naturais”. A operação foi feita em conjunto com a Vigilância Sanitária Municipal e Estadual.
Na casa foram encontrados vários frascos do medicamento Harp 100 mg , que segundo a proprietária da casa, eram comprados pela internet e vendidos por aproximadamente R$ 35 cada frasco.
O medicamento era vendido com a finalidade de curar artrite e artrose e de acordo com vizinhos, a casa vivia cheia a procura do remédio.
O Harp 100 mg pode ter agravado o estado de saúde de Romildo Garcia Vieira, residente de Américo de Campos. Romildo tinha apenas artrite, e tomava o medicamento “ milagroso” havia 2 anos, o que agravou o estado de saúde, causando-lhe a morte por falência múltipla dos órgãos, infecção urinaria e insuficiência renal aguda.
O medicamento que possui em sua formula corticóide, não possui liberação do Ministério da Saúde para ser comercializado. O corpo passará por necropsia para saber se a causa da morte tem ligação com o uso continuo do medicamento.
O medicamento Natural Life Harp 100 mg é apresentado como um medicamento fitoterápico, indicado para dores crônicas de coluna, mas o remédio não tem registro na ANVISA, inclusive, o Conselho Regional de Farmácia já formalizou uma denúncia contra o referido medicamento.
O Harp 100 está sendo vendido na internet e também por representantes como no caso em questão e pode causar sérios danos à saúde, a suspeita a respeito deste medicamento é que ele contenha corticóide, além de outros anti-inflamatórios, sendo que os corticóides só podem ser utilizados com orientação médica e não podem estar presentes em produtos naturais.
M.D.G.C. responderá por crime contra a saúde pública (Art. 273 do Código Penal), sendo instaurado pelo Delegado da DISE Antonio Marques do Nascimento Inquérito Policial para prosseguimento das investigações e as providências cabíveis ao caso, aguardando-se também os laudos periciais
Na manhã desta quarta-feira, policiais da DISE (Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes), através de denúncia anônima, fizeram um flagrante em uma residência na rua Uruguai, em Votuporanga, sob a acusação de venda ilegal de remédios “naturais”. A operação foi feita em conjunto com a Vigilância Sanitária Municipal e Estadual.
Na casa foram encontrados vários frascos do medicamento Harp 100 mg , que segundo a proprietária da casa, eram comprados pela internet e vendidos por aproximadamente R$ 35 cada frasco.
O medicamento era vendido com a finalidade de curar artrite e artrose e de acordo com vizinhos, a casa vivia cheia a procura do remédio.
O Harp 100 mg pode ter agravado o estado de saúde de Romildo Garcia Vieira, residente de Américo de Campos. Romildo tinha apenas artrite, e tomava o medicamento “ milagroso” havia 2 anos, o que agravou o estado de saúde, causando-lhe a morte por falência múltipla dos órgãos, infecção urinaria e insuficiência renal aguda.
O medicamento que possui em sua formula corticóide, não possui liberação do Ministério da Saúde para ser comercializado. O corpo passará por necropsia para saber se a causa da morte tem ligação com o uso continuo do medicamento.
O medicamento Natural Life Harp 100 mg é apresentado como um medicamento fitoterápico, indicado para dores crônicas de coluna, mas o remédio não tem registro na ANVISA, inclusive, o Conselho Regional de Farmácia já formalizou uma denúncia contra o referido medicamento.
O Harp 100 está sendo vendido na internet e também por representantes como no caso em questão e pode causar sérios danos à saúde, a suspeita a respeito deste medicamento é que ele contenha corticóide, além de outros anti-inflamatórios, sendo que os corticóides só podem ser utilizados com orientação médica e não podem estar presentes em produtos naturais.
M.D.G.C. responderá por crime contra a saúde pública (Art. 273 do Código Penal), sendo instaurado pelo Delegado da DISE Antonio Marques do Nascimento Inquérito Policial para prosseguimento das investigações e as providências cabíveis ao caso, aguardando-se também os laudos periciais
domingo, 29 de abril de 2012
Cientistas questionam suplementos vitamínicos na prevenção ao câncer
Benefícios de produtos ricos em betacaroteno ou vitamina C não estão comprovados, dizem pesquisadores
Pesquisadores americanos advertiram que a ação dos suplementos antioxidantes na prevenção ao câncer não foi comprovada cientificamente, afirmando, inclusive, que seu consumo poderia ser contraproducente.
Segundo uma equipe de cinco cientistas liderada por María Elena Martínez, da Universidade de San Diego (Califórnia, EUA.), os supostos benefícios anticancerígenos de suplementos como o betacaroteno ou das vitaminas C e E são "em sua maioria um mito".
Em um artigo publicado na revista britânica "Journal of the National Câncer Institute", os especialistas assinalam que estas substâncias poderiam produzir efeitos biológicos capazes de gerar um câncer.
O consumo de antioxidantes se generalizou desde que os mesmos se popularizaram como alimentos capazes de retardar o envelhecimento e prevenir doenças como o câncer, já que poderiam ter um papel importante no processo de oxidação das células.
No entanto, segundo Martínez, as pessoas estão sendo "enganadas pelas mensagens dos fabricantes de suplementos", que sublinham os benefícios de seus produtos para a saúde, principalmente a prevenção do câncer.
"A suposição de que qualquer suplemento dietético é seguro sob qualquer circunstância e em qualquer quantidade não são sustentadas cientificamente", ressaltou Martínez.
Nos últimos anos, inúmeros estudos feitos em animais apoiaram a teoria de que estes suplementos poderiam reduzir o risco do desenvolvimento de um câncer, mas suas conclusões ainda não foram confirmadas em testes aleatórios, a "prova de ouro" na medicina, argumentou Martínez.
Só um pequeno número de suplementos foi submetido a este tipo de prova, sendo que alguns estudos científicos concluíram que, de fato, o risco de se desenvolver um câncer aumentou após o consumo desses antioxidantes.
"A ingestão de antioxidantes exógenos pode ser uma faca de dois gumes. Na verdade, estes componentes poderiam gerar um efeito contrário (pró-oxidante) e interferir em alguns processos protetores do organismo, como a indução de apoptose", afirmaram os pesquisadores no artigo.
A apoptose, conhecida como morte celular programada, é um processo em que as células problemáticas provocam sua própria morte.
Diversos estudos experimentais demonstraram que os diferentes tecidos do organismo respondem de maneira diferente a cada um dos nutrientes e, por isso, "um antioxidante associado à prevenção do câncer poderia causar um dano em outros", conclui o artigo.
Autor: Efe
Fonte: Estadão - Saúde
sexta-feira, 9 de março de 2012
Notícias - PF prende médico e farmacêuticas acusados de aborto e uso de remédios proibidos » Isaúde
Operação policial está em andamento em seis municípios, abrangendo os estados do Mato Grosso e de Goiás
Policiais federais cumpriram nesta sexta-feira (9), em Mato Grosso, 66 mandados judiciais, entre os quais 11 ordens de prisão temporária, durante a Operação Pró-Vita. Foi decretada a prisão de um médico, de farmacêuticas e de atendentes de farmácias de Barra do Garças. Também foi determinado o sequestro de bens dos investigados. Os médicos utilizavam medicamentos de uso proibido no país na estrutura do serviço público de saúde em Barra do Garças e praticavam crimes de aborto.
Eles também cobravam por atendimentos médicos no hospital municipal, que devem ser gratuitos dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Diversos casos de abortos criminosos foram identificados durante as investigações. A Operação Pró-Vita apreendeu 187 comprimidos do medicamento Cytotec, 260 de Sibutramina, 56 de Desobesi-M, 60 de Xanax, 40 de Rheumazin Forte e 50 de Pramil, todos de uso proibido.
Em cumprimento a 33 mandados de condução coercitiva, os acusados de envolvimento nas irregularidades foram levados a vários locais para a obtenção de provas, tendo sido feitas 23 operações de busca e apreensão.
A 2ª Vara Criminal da Comarca de Barra do Garças (MT) expediu os mandados, requeridos pela Polícia Federal (PF). Trabalharam na Operação Pró-Vita 110 policiais federais e cinco servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os mandados judiciais foram cumpridos em Barra do Garças, em Alto da Boa Vista e em Primavera do Leste, no Mato Grosso; em Goiânia, Aragarças, Baliza e Aparecida de Goiânia, em Goiás. Os presos vão ser encaminhados à Cadeia Pública de Barra do Garças e deverão responder criminalmente pela prática de aborto, comercialização de medicamentos sem registro na Anvisa, peculato, corrupção e formação de quadrilha.
quarta-feira, 7 de março de 2012
Notícias - Maioria dos suplementos para a perda de peso não são eficazes » Isaúde
Não existem evidências de que um único produto leve à perda de peso significativa, além disso, muitos ainda fazem mal à saúde
Pesquisadora da Oregon State University (OSU), nos Estados Unidos, revisou o corpo de evidências em torno dos suplementos para a perda de peso e tem uma má notícia para aqueles que tentam encontrar uma pílula mágica para perder peso , pois, de acordo com o levantamento , ela não existe.
Melinda Manore, professora de nutrição e de ciências do exercício na OSU, revisou as evidências em torno de centenas de suplementos para a perda de peso, uma indústria de 2,4 bilhões de dólares nos Estados Unidos, e disse que não existem evidências de pesquisa de que um único produto leve à perda de peso significativa - e muitos causam prejuízo à saúde.
Alguns produtos, incluindo o chá verde, as fibras e os suplementos lácteos de baixo teor de gordura, podem trazer um benefício de perda de peso modesto (2 kg), mas é importante saber que a maioria destes suplementos foram testados como parte de uma dieta de reduzido teor calórico.
"Para a maioria das pessoas, a menos que se altere a dieta e se faça exercícios diariamente, nenhum suplemento terá um grande impacto", disse Manore.
Manore observou os suplementos de quatro categorias: produtos, produtos como a quitosana que bloqueiam a absorção de gordura ou carboidratos, estimulantes como a cafeína ou efedrina que aumentam o metabolismo, produtos como o ácido linoleico conjugado que pretendem alterar a composição corporal, diminuindo a gordura, e supressores de apetite, como as fibras solúveis.
Ela descobriu que muitos produtos não tinham ensaios clínicos randomizados examinando sua eficácia, e que a maioria dos estudos não incluem exercício. A maioria dos produtos apresentou o benefício de perda de 900 gramas de peso em comparação com os grupos de placebo.
"Eu não sei como eliminar o exercício da equação. Os dados são muito fortes de que o exercício é crucial não só para perder peso e preservar a massa muscular, mas para manter a perda de peso. O que as pessoas querem é perder peso e manter ou aumentar a massa de tecido magro. Não há evidência de que qualquer suplemento faça isso. E alguns têm efeitos colaterais que vão desde as questões desagradáveis, como inchaço e gás, a muito graves, como derrames e problemas cardíacos", disse Manore.
Como nutricionista e pesquisadora, Manore disse que a chave para a perda de peso é comer cereais integrais, frutas, legumes e carnes magras, reduzir a ingestão de calorias provenientes de alimentos ricos em gordura e se manter em movimento. Dependendo do indivíduo, aumentar a ingestão de proteínas pode ser benéfico (especialmente para aqueles que estão tentando não perder massa magra), mas a única maneira de perder peso é fazer uma mudança de estilo de vida.
"Adicionar fibras, proteínas e cálcio e beber chá verde pode ajudar. Mas nenhum destes fatores terá muito efeito a menos que você se exercite e coma frutas e legumes", disse Manore.
Acesse ( http://journals.humankinetics.com/ijsnem-in-press/ijsnem-in-press/dietary-supplements-for-improving-body-composition-and-reducing-body-weight-where-is-the-evidence ) o artigo original na íntegra.
Pesquisadora da Oregon State University (OSU), nos Estados Unidos, revisou o corpo de evidências em torno dos suplementos para a perda de peso e tem uma má notícia para aqueles que tentam encontrar uma pílula mágica para perder peso , pois, de acordo com o levantamento , ela não existe.
Melinda Manore, professora de nutrição e de ciências do exercício na OSU, revisou as evidências em torno de centenas de suplementos para a perda de peso, uma indústria de 2,4 bilhões de dólares nos Estados Unidos, e disse que não existem evidências de pesquisa de que um único produto leve à perda de peso significativa - e muitos causam prejuízo à saúde.
Alguns produtos, incluindo o chá verde, as fibras e os suplementos lácteos de baixo teor de gordura, podem trazer um benefício de perda de peso modesto (2 kg), mas é importante saber que a maioria destes suplementos foram testados como parte de uma dieta de reduzido teor calórico.
"Para a maioria das pessoas, a menos que se altere a dieta e se faça exercícios diariamente, nenhum suplemento terá um grande impacto", disse Manore.
Manore observou os suplementos de quatro categorias: produtos, produtos como a quitosana que bloqueiam a absorção de gordura ou carboidratos, estimulantes como a cafeína ou efedrina que aumentam o metabolismo, produtos como o ácido linoleico conjugado que pretendem alterar a composição corporal, diminuindo a gordura, e supressores de apetite, como as fibras solúveis.
Ela descobriu que muitos produtos não tinham ensaios clínicos randomizados examinando sua eficácia, e que a maioria dos estudos não incluem exercício. A maioria dos produtos apresentou o benefício de perda de 900 gramas de peso em comparação com os grupos de placebo.
"Eu não sei como eliminar o exercício da equação. Os dados são muito fortes de que o exercício é crucial não só para perder peso e preservar a massa muscular, mas para manter a perda de peso. O que as pessoas querem é perder peso e manter ou aumentar a massa de tecido magro. Não há evidência de que qualquer suplemento faça isso. E alguns têm efeitos colaterais que vão desde as questões desagradáveis, como inchaço e gás, a muito graves, como derrames e problemas cardíacos", disse Manore.
Como nutricionista e pesquisadora, Manore disse que a chave para a perda de peso é comer cereais integrais, frutas, legumes e carnes magras, reduzir a ingestão de calorias provenientes de alimentos ricos em gordura e se manter em movimento. Dependendo do indivíduo, aumentar a ingestão de proteínas pode ser benéfico (especialmente para aqueles que estão tentando não perder massa magra), mas a única maneira de perder peso é fazer uma mudança de estilo de vida.
"Adicionar fibras, proteínas e cálcio e beber chá verde pode ajudar. Mas nenhum destes fatores terá muito efeito a menos que você se exercite e coma frutas e legumes", disse Manore.
Acesse ( http://journals.humankinetics.com/ijsnem-in-press/ijsnem-in-press/dietary-supplements-for-improving-body-composition-and-reducing-body-weight-where-is-the-evidence ) o artigo original na íntegra.
Notícias - Anvisa identifica falsificação e proíbe medicamento contra câncer » Isaúde
Irregularidade nas datas de fabricação e de validade foi comunicada à Agencia pelo próprio fabricante do remédio Rituximabe
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição, o comércio e o uso, em todo o território nacional, do medicamento MabThera 500mg/50ml (Rituximabe), lote B6038,com as seguintes informações: validade dezembro de 2012; fabricação junho de 2010. A decisão foi tomada por se tratar de falsificação.
De acordo com a resolução publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (7), foi o próprio fabricante do medicamento, Roche Produtos Químicos e Farmacêuticos, que comunicou a suspeita de falsificação, informando que o lote original é de 2008, com vencimento em 2010.
A Anvisa publicou também a interdição cautelar, em todo o país, do lote 3CG11 do anticoncepcional Ciclofemme Drageas (Levonorgestrel 0,15mg Etinilestradiol 0,03mg). O medicamento, fabricado pela empresa Cifarma Científica Farmacêutica apresentou resultado insatisfatório no ensaio de Análise de Aspecto.
Também foi interditado cautelarmente o lote 3387 do medicamento Valerimed (Valeriana Officinalis L.) 0,4mg comprimidos. O medicamento do fabricante Cimed Indústria de Medicamentos, apresentou resultado insatisfatório nos ensaios de Análise de Rotulagem e Teor de Ácidos Valerênicos.
Alimentos
A Anvisa também interditou o azeite de oliva das marcas Lisboa (lotes 102107-32 e 110501-12) e Tondela (lote 112603-961P). Os produtos, fabricados pela empresa Natural Óleos Vegetais e Alimentos, apresentaram Índices de Refração a 20°C e Iodo (Wijs) acima do limite permitido.
As interdições cautelares valem pelo período de 90 dias após sua data de publicação no DOU. Durante esse tempo os produtos interditados não devem ser consumidos e nem comercializados.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição, o comércio e o uso, em todo o território nacional, do medicamento MabThera 500mg/50ml (Rituximabe), lote B6038,com as seguintes informações: validade dezembro de 2012; fabricação junho de 2010. A decisão foi tomada por se tratar de falsificação.
De acordo com a resolução publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (7), foi o próprio fabricante do medicamento, Roche Produtos Químicos e Farmacêuticos, que comunicou a suspeita de falsificação, informando que o lote original é de 2008, com vencimento em 2010.
A Anvisa publicou também a interdição cautelar, em todo o país, do lote 3CG11 do anticoncepcional Ciclofemme Drageas (Levonorgestrel 0,15mg Etinilestradiol 0,03mg). O medicamento, fabricado pela empresa Cifarma Científica Farmacêutica apresentou resultado insatisfatório no ensaio de Análise de Aspecto.
Também foi interditado cautelarmente o lote 3387 do medicamento Valerimed (Valeriana Officinalis L.) 0,4mg comprimidos. O medicamento do fabricante Cimed Indústria de Medicamentos, apresentou resultado insatisfatório nos ensaios de Análise de Rotulagem e Teor de Ácidos Valerênicos.
Alimentos
A Anvisa também interditou o azeite de oliva das marcas Lisboa (lotes 102107-32 e 110501-12) e Tondela (lote 112603-961P). Os produtos, fabricados pela empresa Natural Óleos Vegetais e Alimentos, apresentaram Índices de Refração a 20°C e Iodo (Wijs) acima do limite permitido.
As interdições cautelares valem pelo período de 90 dias após sua data de publicação no DOU. Durante esse tempo os produtos interditados não devem ser consumidos e nem comercializados.
domingo, 4 de março de 2012
Notícias - Drogas falsas vendidas pela internet chegam a estabelecimentos legalizados » Isaúde
Notícias - Drogas falsas vendidas pela internet chegam a estabelecimentos legalizados » Isaúde
Estudo aponta que vendas globais de drogas duplicaram entre 2005 e 2010, e valem mais de 75 bilhões de dólares
A crescente comercialização de drogas falsas pela internet tem levado alguns medicamentos para estabelecimentos legalizados, como farmácias. É o que aponta revisão liderada por Graham Jackson, editor da IJCP, a International Journal of Clinical Practice.
As últimas estimativas sugerem que as vendas globais de medicamentos falsificados valem mais de 75 bilhões de dólares, tendo duplicado em apenas cinco anos entre 2005 e 2010. Numerosos estudos também relataram um grande número de sites que fornecem medicamentos de prescrição sem requerer prescrição e as pessoas comprando drogas pela internet sem estarem cientes dos perigos.
"Os medicamentos falsificados representam uma ameaça crescente à saúde pública, incluindo a morte e os cuidados de saúde inadequados, como resultado da auto-medicação. Exemplos particularmente preocupantes incluem drogas do câncer e cardíacas falsificadas e vacinas falsificadas vendidas durante os surtos de gripe suína e aviária. A maioria dos medicamentos que as pessoas compram de sites não verificados na Internet são falsificados e muitas vezes não têm os ingredientes ativos que deveriam. Outros têm concentrações variáveis de ingredientes ativos ou mesmo contém toxinas perigosas, como arsênico, ácido bórico, tinta para estradas carregada com chumbo, ceras para piso e sapato, pó de talco, de giz e de tijolo e níquel" disse Jackson.
Medicamentos falsificados são uma grande preocupação para as autoridades e uma legislação significativa está sendo desenvolvida na União Europeia, com penalidades mais fortes. A Comissária Europeia de saída de Empresas e Indústria, Gunter Verheugen, disse em 2010 que "Todo medicamento falsificado é um massacre em potencial. Mesmo quando um medicamento apenas contém uma substâncias ineficazes, isso pode levar as pessoas a morrer porque elas pensam que estão lutando contra sua doença com um medicamento real".
Fatos e números destacados na revisão de Jackson incluem:
- crises da União Europeia e detenções estão aumentando e os medicamentos foram responsáveis por 10% de todos os materiais detidos em 2009.
- Há evidências claras de que os medicamentos falsificados estão sendo encontrados nas cadeias de abastecimento legítimas. Por exemplo, o Reino Unido teve nove recalls de produtos nos últimos três anos depois que os medicamentos falsos alcançaram os níveis da farmácia e do paciente e outros cinco foram descobertos em nível atacadista.
- Um estudo britânico de 96 sites de venda de analgésicos, descobriu que 48% deles vendiam medicamentos que deveriam ser fornecidos apenas mediante receita médica e 76% daqueles o fizeram sem receita médica. E um estudo realizado nos EUA de 159 sites que ofereciam medicamentos controlados constatou que 85% deles não exigem receita médica.
- 21% das 14 mil pessoas que participaram em um estudo de 14 países europeus tinham comprado medicamentos de venda livre sem receita médica. O número foi de 12% no Reino Unido.
- Outro estudo estimou que 9% dos europeus tenham comprado medicamentos vendidos apenas sob prescrição online, apesar de 69% terem concordado que era uma "má ideia" ou "perigoso". Os custos mais baratos (46%) e a conveniência (30%) foram as razões mais comuns.
- A revista médica do Reino Unido GP relatou que 33% dos 423 médicos pesquisados disseram que haviam tratado, ou suspeitado que haviam tratado de um paciente por causa dos efeitos colaterais do uso de medicamentos de prescrição abaixo do padrão comprados online.
- Um estudo realizado pela Aliança Europeia para o Acesso a Medicamentos Seguros, constatou que 62% dos medicamentos encomendados na internet eram abaixo do padrão ou falsificados. Destes, 68% eram imitações sem licença e os demais eram medicamentos de marca falsificados. O estudo também descobriu que 90% dos sites não exigem receita médica para a venda de medicamentos que devem ser vendidos apenas sob prescrição.
- Cinco das vacinas 'Tamiflu' testadas pela Food and Drugs Administration não continham nenhum ingrediente ativo e outras quatro continham níveis variáveis não aprovados para uso nos EUA.
- Uma análise de 2.383 amostras apreendidas de 'Viagra' realizadas pela Pfizer descobriu que apenas 14% eram autênticos.
- Os especialistas em segurança da Internet estimam que 25% dos e-mails são spam com publicidade de medicamentos falsificados e/ou sem licença.
"Os falsificadores produzem medicamentos sem levar em conta as consequências para a saúde das pessoas que vão usá-los, sendo que os medicamentos para o coração e contra o câncer estão cada vez mais sendo alvo de falsificação, juntamente com as drogas oportunistas, como as vacinas contra a gripe. Encontramos até mesmo relatos de que um adolescente de 13 anos tinha comprado a droga psicoestimulante Ritalina online, que pacientes abaixo do peso, menores de idade foram capazes de comprar medicamentos para emagrecer e que os homens conseguiram comprar drogas para impotência apesar de indícios claros de que tomá-los poderia acarretar grave consequências para a saúde. Houve também relatos de mortes causadas por drogas vendidas pela internet e alguns pesquisadores suspeitam que muitos outros casos foram ignorados ou erroneamente atribuídos a outras causas. É vital que os profissionais de saúde desempenhem um papel pró-ativo na luta contra o aumento da falsificação de medicamentos, relatando todos os casos suspeitos às autoridades de saúde relevantes. E os pacientes devem ser aconselhados a evitar farmácias da internet não regulamentadas e a desconfiar de sites que ofereçam medicamentos de prescrição sem receita médica ou com descontos substanciais", disse Jackson.
Estudo aponta que vendas globais de drogas duplicaram entre 2005 e 2010, e valem mais de 75 bilhões de dólares
A crescente comercialização de drogas falsas pela internet tem levado alguns medicamentos para estabelecimentos legalizados, como farmácias. É o que aponta revisão liderada por Graham Jackson, editor da IJCP, a International Journal of Clinical Practice.
As últimas estimativas sugerem que as vendas globais de medicamentos falsificados valem mais de 75 bilhões de dólares, tendo duplicado em apenas cinco anos entre 2005 e 2010. Numerosos estudos também relataram um grande número de sites que fornecem medicamentos de prescrição sem requerer prescrição e as pessoas comprando drogas pela internet sem estarem cientes dos perigos.
"Os medicamentos falsificados representam uma ameaça crescente à saúde pública, incluindo a morte e os cuidados de saúde inadequados, como resultado da auto-medicação. Exemplos particularmente preocupantes incluem drogas do câncer e cardíacas falsificadas e vacinas falsificadas vendidas durante os surtos de gripe suína e aviária. A maioria dos medicamentos que as pessoas compram de sites não verificados na Internet são falsificados e muitas vezes não têm os ingredientes ativos que deveriam. Outros têm concentrações variáveis de ingredientes ativos ou mesmo contém toxinas perigosas, como arsênico, ácido bórico, tinta para estradas carregada com chumbo, ceras para piso e sapato, pó de talco, de giz e de tijolo e níquel" disse Jackson.
Medicamentos falsificados são uma grande preocupação para as autoridades e uma legislação significativa está sendo desenvolvida na União Europeia, com penalidades mais fortes. A Comissária Europeia de saída de Empresas e Indústria, Gunter Verheugen, disse em 2010 que "Todo medicamento falsificado é um massacre em potencial. Mesmo quando um medicamento apenas contém uma substâncias ineficazes, isso pode levar as pessoas a morrer porque elas pensam que estão lutando contra sua doença com um medicamento real".
Fatos e números destacados na revisão de Jackson incluem:
- crises da União Europeia e detenções estão aumentando e os medicamentos foram responsáveis por 10% de todos os materiais detidos em 2009.
- Há evidências claras de que os medicamentos falsificados estão sendo encontrados nas cadeias de abastecimento legítimas. Por exemplo, o Reino Unido teve nove recalls de produtos nos últimos três anos depois que os medicamentos falsos alcançaram os níveis da farmácia e do paciente e outros cinco foram descobertos em nível atacadista.
- Um estudo britânico de 96 sites de venda de analgésicos, descobriu que 48% deles vendiam medicamentos que deveriam ser fornecidos apenas mediante receita médica e 76% daqueles o fizeram sem receita médica. E um estudo realizado nos EUA de 159 sites que ofereciam medicamentos controlados constatou que 85% deles não exigem receita médica.
- 21% das 14 mil pessoas que participaram em um estudo de 14 países europeus tinham comprado medicamentos de venda livre sem receita médica. O número foi de 12% no Reino Unido.
- Outro estudo estimou que 9% dos europeus tenham comprado medicamentos vendidos apenas sob prescrição online, apesar de 69% terem concordado que era uma "má ideia" ou "perigoso". Os custos mais baratos (46%) e a conveniência (30%) foram as razões mais comuns.
- A revista médica do Reino Unido GP relatou que 33% dos 423 médicos pesquisados disseram que haviam tratado, ou suspeitado que haviam tratado de um paciente por causa dos efeitos colaterais do uso de medicamentos de prescrição abaixo do padrão comprados online.
- Um estudo realizado pela Aliança Europeia para o Acesso a Medicamentos Seguros, constatou que 62% dos medicamentos encomendados na internet eram abaixo do padrão ou falsificados. Destes, 68% eram imitações sem licença e os demais eram medicamentos de marca falsificados. O estudo também descobriu que 90% dos sites não exigem receita médica para a venda de medicamentos que devem ser vendidos apenas sob prescrição.
- Cinco das vacinas 'Tamiflu' testadas pela Food and Drugs Administration não continham nenhum ingrediente ativo e outras quatro continham níveis variáveis não aprovados para uso nos EUA.
- Uma análise de 2.383 amostras apreendidas de 'Viagra' realizadas pela Pfizer descobriu que apenas 14% eram autênticos.
- Os especialistas em segurança da Internet estimam que 25% dos e-mails são spam com publicidade de medicamentos falsificados e/ou sem licença.
"Os falsificadores produzem medicamentos sem levar em conta as consequências para a saúde das pessoas que vão usá-los, sendo que os medicamentos para o coração e contra o câncer estão cada vez mais sendo alvo de falsificação, juntamente com as drogas oportunistas, como as vacinas contra a gripe. Encontramos até mesmo relatos de que um adolescente de 13 anos tinha comprado a droga psicoestimulante Ritalina online, que pacientes abaixo do peso, menores de idade foram capazes de comprar medicamentos para emagrecer e que os homens conseguiram comprar drogas para impotência apesar de indícios claros de que tomá-los poderia acarretar grave consequências para a saúde. Houve também relatos de mortes causadas por drogas vendidas pela internet e alguns pesquisadores suspeitam que muitos outros casos foram ignorados ou erroneamente atribuídos a outras causas. É vital que os profissionais de saúde desempenhem um papel pró-ativo na luta contra o aumento da falsificação de medicamentos, relatando todos os casos suspeitos às autoridades de saúde relevantes. E os pacientes devem ser aconselhados a evitar farmácias da internet não regulamentadas e a desconfiar de sites que ofereçam medicamentos de prescrição sem receita médica ou com descontos substanciais", disse Jackson.
Notícias - Farmácias ilegais comercializam medicamentos falsos na Internet » Isaúde
Em 2010, foram mais de 12 mil apreensões de substâncias controladas internacionalmente e enviadas pelo correio
Farmácias ilegais na internet, que têm como alvo o público jovem, são uma das principais preocupações da Junta Internacional de Fiscalização a Entorpecentes (Jife). De acordo com a instituição, drogas ilícitas estão sendo encomendadas online, juntamente com os medicamentos receitados.
Para atrair o público jovem, as empresas usam as mídias sociais para divulgar seus sites. O relatório divulgado pela Jife, esta semana, mostra que essas iniciativas podem colocar grandes públicos em risco, pois a Organização Mundial da Saúde (OMS) descobriu que mais da metade dos medicamentos de farmácias ilegais na internet são falsos.
"Aspectos-chave das atividades dessas farmácias incluem o contrabando de seus produtos aos consumidores e a tentativa de convencer o consumidor de que eles são, de fato, legítimos" , diz o documento.
A Jife já pediu aos governos para fechar essas farmácias ilegais, apreender substâncias que foram compradas de maneira ilícita pela internet e contrabandeadas pelo correio.
Em 2010, houve mais de 12 mil apreensões de substâncias controladas internacionalmente e enviadas pelo correio, sendo que 6, 5 mil apreensões foram de substâncias lícitas internacionalmente controladas e mais de 5,5 mil de drogas de origem ilícita. A Índia foi identificada como o principal país de origem dessas substâncias, representando 58% das apreensões. Os Estados Unidos, a China e a Polônia também foram identificados como países de origem das drogas vendidas pela internet.
O documento destaca que embora haja publicações e acordos sobre o tema, ainda há diversas barreiras que impedem a solução do problema, entre elas a falta de tecnologia e de pessoal qualificado. " Os governos que identificam as farmácias ilegais na internet, que operam dentro de outros territórios, devem notificar o governo pertinente e a cooperação técnica deve ser reforçada".
Farmácias ilegais na internet, que têm como alvo o público jovem, são uma das principais preocupações da Junta Internacional de Fiscalização a Entorpecentes (Jife). De acordo com a instituição, drogas ilícitas estão sendo encomendadas online, juntamente com os medicamentos receitados.
Para atrair o público jovem, as empresas usam as mídias sociais para divulgar seus sites. O relatório divulgado pela Jife, esta semana, mostra que essas iniciativas podem colocar grandes públicos em risco, pois a Organização Mundial da Saúde (OMS) descobriu que mais da metade dos medicamentos de farmácias ilegais na internet são falsos.
"Aspectos-chave das atividades dessas farmácias incluem o contrabando de seus produtos aos consumidores e a tentativa de convencer o consumidor de que eles são, de fato, legítimos" , diz o documento.
A Jife já pediu aos governos para fechar essas farmácias ilegais, apreender substâncias que foram compradas de maneira ilícita pela internet e contrabandeadas pelo correio.
Em 2010, houve mais de 12 mil apreensões de substâncias controladas internacionalmente e enviadas pelo correio, sendo que 6, 5 mil apreensões foram de substâncias lícitas internacionalmente controladas e mais de 5,5 mil de drogas de origem ilícita. A Índia foi identificada como o principal país de origem dessas substâncias, representando 58% das apreensões. Os Estados Unidos, a China e a Polônia também foram identificados como países de origem das drogas vendidas pela internet.
O documento destaca que embora haja publicações e acordos sobre o tema, ainda há diversas barreiras que impedem a solução do problema, entre elas a falta de tecnologia e de pessoal qualificado. " Os governos que identificam as farmácias ilegais na internet, que operam dentro de outros territórios, devem notificar o governo pertinente e a cooperação técnica deve ser reforçada".
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Agência Senado - 29/02/2012 - 12h17 - CCJ aprova política nacional de combate à falsificação de remédios
29/02/2012 - 12h17
CCJ aprova política nacional de combate à falsificação de remédios
Preocupado com o crescimento do comércio de medicamentos falsificados, o senador Humberto Costa (PT-PE) apresentou projeto de lei (PLS 162/11) para instituir a Política Nacional de Combate à Pirataria de Produtos Submetidos à Vigilância Sanitária. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (29), parecer favorável à matéria, elaborado pelo senador Anibal Diniz (PT-AC).
Além da repressão à produção de remédios piratas, a iniciativa também visa o combate à falsificação de alimentos (inclusive bebidas), suplementos alimentares, cosméticos, cigarros, materiais médico-hospitalares e odontológicos, entre outros produtos.
Ainda de acordo com o projeto, deve ser reprimida a pirataria de produtos sujeitos à vigilância sanitária, o que inclui fabricação, distribuição e comércio de produtos falsificados, corrompidos, adulterados, sem registro, em desacordo com a fórmula constante do registro, de procedência ignorada ou quando fabricados ou vendidos por empresas não autorizadas.
A proposta aprovada também modifica a Lei nº 10.446/02 para incluir "condutas de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais" como crimes passíveis de investigação pela Polícia Federal.
"Fenômeno antigo"
Humberto Costa admitiu que a pirataria de medicamentos é "fenômeno antigo", mas chamou atenção para o aumento dessa prática, especialmente por causa da procura por remédios para tratamento de disfunção erétil, de obesidade e por anabolizantes. Assim, considera urgente a adoção de mecanismos para o enfrentamento da situação, "que oferece grave risco sanitário para a população, pois, diferentemente de outros produtos, medicamentos falsificados são potencialmente letais", segundo assinalou.
- A grande maioria das pessoas não tem noção da gravidade e da intensidade com que esse problema acontece e da incapacidade para se estabelecer fiscalização e punição adequadas para desestimulá-lo. Falo de um crime que talvez seja o mais covarde, pois as pessoas não têm noção de que consomem um produto inadequado, que não tem eficácia - observou Humberto Costa, lembrando da apreensão pela Vigilância Sanitária, tempos atrás, de "pílulas de farinha" vendidas como anticoncepcional.
O parlamentar destacou, no projeto, ações já implementadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como identificação de fábricas clandestinas, destruição de produtos piratas e interdição de pontos de venda dos produtos. Mas acredita ser necessário intensificar a articulação e cooperação interinstitucional, de forma a "consolidar os resultados obtidos e permitir fazer os avanços ainda necessários".
Ação articulada
Humberto Costa disse ainda que apreensões de produtos falsificados são feitas tanto pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária como pelas polícias Federal, Rodoviária e Civil, além da Receita Federal. Para ele, a implementação de uma política nacional possibilitará a articulação do trabalho desses órgãos, de forma a sistematizar as informações, dando maior eficiência ao combate à pirataria.
Ao concordar com a medida, Anibal Diniz ponderou que tais práticas "não raro ultrapassam os limites dos Estados e exigem repressão uniforme". O relator apenas ofereceu uma emenda de redação ao texto.
Após a leitura do parecer, o presidente da CCJ, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), ressaltou a importância da iniciativa em defesa da vida. Seus comentários foram reforçados pelos senadores Demóstenes Torres (DEM-GO), Romero Jucá (PMDB-RR), Pedro Taques (PDT-MT), Marta Suplicy (PT-SP) e Renan Calheiros (PMDB-AL).
O projeto seguirá agora para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde será analisado de forma terminativa.
Simone Franco e Iara Altafin / Agência Senado
CCJ aprova política nacional de combate à falsificação de remédios
Preocupado com o crescimento do comércio de medicamentos falsificados, o senador Humberto Costa (PT-PE) apresentou projeto de lei (PLS 162/11) para instituir a Política Nacional de Combate à Pirataria de Produtos Submetidos à Vigilância Sanitária. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (29), parecer favorável à matéria, elaborado pelo senador Anibal Diniz (PT-AC).
Além da repressão à produção de remédios piratas, a iniciativa também visa o combate à falsificação de alimentos (inclusive bebidas), suplementos alimentares, cosméticos, cigarros, materiais médico-hospitalares e odontológicos, entre outros produtos.
Ainda de acordo com o projeto, deve ser reprimida a pirataria de produtos sujeitos à vigilância sanitária, o que inclui fabricação, distribuição e comércio de produtos falsificados, corrompidos, adulterados, sem registro, em desacordo com a fórmula constante do registro, de procedência ignorada ou quando fabricados ou vendidos por empresas não autorizadas.
A proposta aprovada também modifica a Lei nº 10.446/02 para incluir "condutas de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais" como crimes passíveis de investigação pela Polícia Federal.
"Fenômeno antigo"
Humberto Costa admitiu que a pirataria de medicamentos é "fenômeno antigo", mas chamou atenção para o aumento dessa prática, especialmente por causa da procura por remédios para tratamento de disfunção erétil, de obesidade e por anabolizantes. Assim, considera urgente a adoção de mecanismos para o enfrentamento da situação, "que oferece grave risco sanitário para a população, pois, diferentemente de outros produtos, medicamentos falsificados são potencialmente letais", segundo assinalou.
- A grande maioria das pessoas não tem noção da gravidade e da intensidade com que esse problema acontece e da incapacidade para se estabelecer fiscalização e punição adequadas para desestimulá-lo. Falo de um crime que talvez seja o mais covarde, pois as pessoas não têm noção de que consomem um produto inadequado, que não tem eficácia - observou Humberto Costa, lembrando da apreensão pela Vigilância Sanitária, tempos atrás, de "pílulas de farinha" vendidas como anticoncepcional.
O parlamentar destacou, no projeto, ações já implementadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como identificação de fábricas clandestinas, destruição de produtos piratas e interdição de pontos de venda dos produtos. Mas acredita ser necessário intensificar a articulação e cooperação interinstitucional, de forma a "consolidar os resultados obtidos e permitir fazer os avanços ainda necessários".
Ação articulada
Humberto Costa disse ainda que apreensões de produtos falsificados são feitas tanto pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária como pelas polícias Federal, Rodoviária e Civil, além da Receita Federal. Para ele, a implementação de uma política nacional possibilitará a articulação do trabalho desses órgãos, de forma a sistematizar as informações, dando maior eficiência ao combate à pirataria.
Ao concordar com a medida, Anibal Diniz ponderou que tais práticas "não raro ultrapassam os limites dos Estados e exigem repressão uniforme". O relator apenas ofereceu uma emenda de redação ao texto.
Após a leitura do parecer, o presidente da CCJ, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), ressaltou a importância da iniciativa em defesa da vida. Seus comentários foram reforçados pelos senadores Demóstenes Torres (DEM-GO), Romero Jucá (PMDB-RR), Pedro Taques (PDT-MT), Marta Suplicy (PT-SP) e Renan Calheiros (PMDB-AL).
O projeto seguirá agora para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde será analisado de forma terminativa.
Simone Franco e Iara Altafin / Agência Senado
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Anvisa proíbe alimentos e bebidas à base de Aloe vera - 14/11/2011 - Ciência e Saúde - Da Redação
Folha de SP - 14/11/2011 - 12h31
Amanda Cieglinsk - Da Agência Brasil - Em Brasília]
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda, fabricação e importação de alimentos e bebidas à base de Aloe vera. De acordo com o órgão, não há comprovação da segurança do uso do componente e nem registro para esse fim. A restrição foi publicada hoje (14) no Diário Oficial da União.
A Aloe vera é uma planta conhecida popularmente como babosa. É usada principalmente em produtos para o cabelo, mas recentemente também era encontrada em bebidas e alimentos, inclusive com função de emagrecimento. Por se encaixar na categoria de “novos alimentos”, a planta precisa se submeter ao registro da Anvisa para poder ser comercializada com esse fim.
De acordo com a resolução, o uso da Aloe vera é regulamentado apenas como aditivo na função de aromatizantes de alimentos e bebidas, o que continua sendo permitido.
Amanda Cieglinsk - Da Agência Brasil - Em Brasília]
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda, fabricação e importação de alimentos e bebidas à base de Aloe vera. De acordo com o órgão, não há comprovação da segurança do uso do componente e nem registro para esse fim. A restrição foi publicada hoje (14) no Diário Oficial da União.
A Aloe vera é uma planta conhecida popularmente como babosa. É usada principalmente em produtos para o cabelo, mas recentemente também era encontrada em bebidas e alimentos, inclusive com função de emagrecimento. Por se encaixar na categoria de “novos alimentos”, a planta precisa se submeter ao registro da Anvisa para poder ser comercializada com esse fim.
De acordo com a resolução, o uso da Aloe vera é regulamentado apenas como aditivo na função de aromatizantes de alimentos e bebidas, o que continua sendo permitido.
sábado, 1 de outubro de 2011
Interpol faz operação em 81 países contra remédios falsos - 29/09/2011 - EFE
Paris, 29 set (EFE).- Ao menos 55 pessoas foram detidas ou estão sob investigação em uma operação realizada em 81 países coordenada pela Interpol de repressão ao tráfico de remédios falsos pela internet, o que levou à apreensão de mercadoria avaliadas em US$ 6,3 milhões.
A operação, chamada de Pangea IV, ocorreu entre os dias 20 e 27 de setembro e levou ao fechamento de 13,5 mil sites que negociavam produtos farmacêuticos piratas, detalhou a Interpol em comunicado.
Foram apreendidos 8 mil pacotes em 48 países com 2,4 milhões cápsulas e comprimidos de antibióticos, esteróides, tratamentos contra o câncer, depressão, epilepsia, além de suplementos alimentares e remédios para emagrecer.
"Os países-membros da Interpol e seus parceiros mostraram com o êxito da operação Pangea IV que a internet não é um paraíso de anonimato seguro para os criminosos que traficam com remédios ilícitos", ressaltou o secretário-geral da agência policial internacional, Ronald Nobre.
Coordenada pela Interpol a partir de seu quartel-general na cidade francesa de Lyon, Pangea IV teve apoio do grupo de trabalho internacional contra a falsificação de remédios e de policiais, agentes alfandegários e agências reguladoras nacionais, que também recorreram em seu trabalho aos servidores de internet, provedores de serviços de pagamento online e distribuidores.
Seu objetivo era desativar redes delitivas e atividades ligadas à comercialização online de remédios falsificados - como fraudes no uso de cartões de crédito - diante dos riscos à saúde que todo isso acarreta.
Seus três centros de ação foram os servidores de internet, o sistema de pagamento eletrônico e o sistema de distribuição.
Nobre destacou que o principal objetivo da operação era acabar com a atividade dos sites ilegais especializados no negócio farmacêutico e, ainda, identificar os caminhos do dinheiro movimentado por essas quadrilhas, que representam "um risco para a saúde pública".
"Não podemos deter o abastecimento ilícito de remédios sem um esforço internacional consistente, coletivo e constante que envolva todos os setores", advertiu o secretário-geral.
A esse respeito, comentou que a ação só foi possível graças à intervenção de 165 agências e a troca de informações em tempo real através da sede de Interpol em Lyon.
O responsável da agência policial pediu aos cidadãos que prestem mais atenção quando comprarem remédios pela internet.
A operação, chamada de Pangea IV, ocorreu entre os dias 20 e 27 de setembro e levou ao fechamento de 13,5 mil sites que negociavam produtos farmacêuticos piratas, detalhou a Interpol em comunicado.
Foram apreendidos 8 mil pacotes em 48 países com 2,4 milhões cápsulas e comprimidos de antibióticos, esteróides, tratamentos contra o câncer, depressão, epilepsia, além de suplementos alimentares e remédios para emagrecer.
"Os países-membros da Interpol e seus parceiros mostraram com o êxito da operação Pangea IV que a internet não é um paraíso de anonimato seguro para os criminosos que traficam com remédios ilícitos", ressaltou o secretário-geral da agência policial internacional, Ronald Nobre.
Coordenada pela Interpol a partir de seu quartel-general na cidade francesa de Lyon, Pangea IV teve apoio do grupo de trabalho internacional contra a falsificação de remédios e de policiais, agentes alfandegários e agências reguladoras nacionais, que também recorreram em seu trabalho aos servidores de internet, provedores de serviços de pagamento online e distribuidores.
Seu objetivo era desativar redes delitivas e atividades ligadas à comercialização online de remédios falsificados - como fraudes no uso de cartões de crédito - diante dos riscos à saúde que todo isso acarreta.
Seus três centros de ação foram os servidores de internet, o sistema de pagamento eletrônico e o sistema de distribuição.
Nobre destacou que o principal objetivo da operação era acabar com a atividade dos sites ilegais especializados no negócio farmacêutico e, ainda, identificar os caminhos do dinheiro movimentado por essas quadrilhas, que representam "um risco para a saúde pública".
"Não podemos deter o abastecimento ilícito de remédios sem um esforço internacional consistente, coletivo e constante que envolva todos os setores", advertiu o secretário-geral.
A esse respeito, comentou que a ação só foi possível graças à intervenção de 165 agências e a troca de informações em tempo real através da sede de Interpol em Lyon.
O responsável da agência policial pediu aos cidadãos que prestem mais atenção quando comprarem remédios pela internet.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Anvisa põe mais 9 “fitoterápicos” na lista negra « Dr. Bayma
A palavra Fitoterápico parecer exercer certo fascínio sobre as pessoas, algo como: Se não fizer bem, mal não fará. Também se ouve muito: Tomei todo tipo de medicamento, mas só fiquei bem depois de um remédio medicinal (ou ‘natural’). Isso pode representar um terrível e irreversível engano.
Ao pé da letra, fitoterápico significa tratamento baseado no uso medicinal de plantas. Esses tais medicamentos podem curar? Sim, podem (particularmente, aquilo que tem cura natural). Mas podem piorar a situação ou, talvez pior, mascarar sintomas de uma doença mais grave, disperdiçando um tempo precioso para o diagnóstico e tratamentos precoces.
Hoje (14/09), a Anvisa* (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou no Diário Oficial uma lista de nove substâncias que passam a ser proibidas no Brasil, tanto para distribuição, quanto para comércio. O texto da resolução (nº 4.112) cita ainda a apreensão de produtos em Sergipe que não estavam registrados na agência (leia na íntegra a resolução publicada no Diário Oficial).
Em 2010, um Kit Fitoterápico para tratamento de câncer já fora proibido (leia aqui) pela Anvisa. Isso me faz lembrar de uma história esquisita que surgiu há alguns anos: a de um padre que preconizava – em um livro – a cura do câncer com o uso Uísque e Babosa diariamente. Absurdo total! Pessoas desesperadas, portadoras de doenças incuráveis, constrangedoras ou limitantes, são alvos fáceis de picaretas do tratamento fácil e ‘milagroso’.
É nisso que você acredita?
Um exemplo clássico disso é a que inclui pessoas portadoras de dores crônicas, sobretudo nas articulações (artrites, artroses), que vão atrás de “remédios naturais” produzidos por “gurus” da medicina popular. Esses sujeitos – secreta e criminosamente – adicionam corticóides (substâncias potentes que reduzem acentuadamente aos processos inflamatórios e as dores), mas que causam efeitos colaterais severos, podendo provocar hipertensão arterial, gastrite, úlceras estomacais, retenção de líquidos, diabetes e baixa severa da imunidade (provocando infecções). Corticóides, registrem isso, só se for passado por médico competente no assunto e quando os benefícios suplantam os riscos.
Leiam abaixo, a lista de “medicamentos” proibidos hoje pela Anvisa:
1- Chá Sete Ervas (Rouxinol – Produtos Naturais)
2- Xarope Flor da Índia (Nutri Plantas)
3- Xarope Flor do Sertão (Elis Natu’s)
4- Flor da Catingueira (Bonature)
5- Umburana Composta (desconhecido)
6- Nutri Plantas (Nutri Plantas)
7- Folha Santa (Natureza Viva)
8- Elixir do Pai João (desconhecido)
9- Tayu Caroba (desconhecido)
Alguém - de sã consciência - crê que isso funciona?
Então, olhos atentos: nem tudo responde ao efeito placebo e, o mais grave, uma doença séria pode ser mascarada ou até piorar irreversivelmente com o uso dessas (e de outras) substâncias “milagrosas”.
*A Anvisa é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, criada em 1999 com o objetivo de promover a proteção da saúde da população por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, incluindo ambientes, processos, insumos e tecnologias relacionados. Autarquia ligada ao Ministério da Saúde, a Anvisa atua em parceria com o Ministério das Relações Exteriores controlando assuntos ligados à vigilância sanitária em portos, aeroportos e fronteiras.
Ao pé da letra, fitoterápico significa tratamento baseado no uso medicinal de plantas. Esses tais medicamentos podem curar? Sim, podem (particularmente, aquilo que tem cura natural). Mas podem piorar a situação ou, talvez pior, mascarar sintomas de uma doença mais grave, disperdiçando um tempo precioso para o diagnóstico e tratamentos precoces.
Hoje (14/09), a Anvisa* (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou no Diário Oficial uma lista de nove substâncias que passam a ser proibidas no Brasil, tanto para distribuição, quanto para comércio. O texto da resolução (nº 4.112) cita ainda a apreensão de produtos em Sergipe que não estavam registrados na agência (leia na íntegra a resolução publicada no Diário Oficial).
Em 2010, um Kit Fitoterápico para tratamento de câncer já fora proibido (leia aqui) pela Anvisa. Isso me faz lembrar de uma história esquisita que surgiu há alguns anos: a de um padre que preconizava – em um livro – a cura do câncer com o uso Uísque e Babosa diariamente. Absurdo total! Pessoas desesperadas, portadoras de doenças incuráveis, constrangedoras ou limitantes, são alvos fáceis de picaretas do tratamento fácil e ‘milagroso’.
É nisso que você acredita?
Um exemplo clássico disso é a que inclui pessoas portadoras de dores crônicas, sobretudo nas articulações (artrites, artroses), que vão atrás de “remédios naturais” produzidos por “gurus” da medicina popular. Esses sujeitos – secreta e criminosamente – adicionam corticóides (substâncias potentes que reduzem acentuadamente aos processos inflamatórios e as dores), mas que causam efeitos colaterais severos, podendo provocar hipertensão arterial, gastrite, úlceras estomacais, retenção de líquidos, diabetes e baixa severa da imunidade (provocando infecções). Corticóides, registrem isso, só se for passado por médico competente no assunto e quando os benefícios suplantam os riscos.
Leiam abaixo, a lista de “medicamentos” proibidos hoje pela Anvisa:
1- Chá Sete Ervas (Rouxinol – Produtos Naturais)
2- Xarope Flor da Índia (Nutri Plantas)
3- Xarope Flor do Sertão (Elis Natu’s)
4- Flor da Catingueira (Bonature)
5- Umburana Composta (desconhecido)
6- Nutri Plantas (Nutri Plantas)
7- Folha Santa (Natureza Viva)
8- Elixir do Pai João (desconhecido)
9- Tayu Caroba (desconhecido)
Alguém - de sã consciência - crê que isso funciona?
Então, olhos atentos: nem tudo responde ao efeito placebo e, o mais grave, uma doença séria pode ser mascarada ou até piorar irreversivelmente com o uso dessas (e de outras) substâncias “milagrosas”.
*A Anvisa é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, criada em 1999 com o objetivo de promover a proteção da saúde da população por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, incluindo ambientes, processos, insumos e tecnologias relacionados. Autarquia ligada ao Ministério da Saúde, a Anvisa atua em parceria com o Ministério das Relações Exteriores controlando assuntos ligados à vigilância sanitária em portos, aeroportos e fronteiras.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Sociedade Brasileira de Hepatologia alerta sobre toxidades hepáticas causadas por chás e ervas
Portal do Consumidor - Notícias
15/08/2011
Quase todos os centros de hepatologia do País relatam a crescente suspeita de hepatite tóxica provocada por chás, ervas e fitoterápicos, informa a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH).
Preocupada com esse problema, SBH realizou neste ano um encontro para discutir o assunto, e observou que não existem estudos que comprovem a eficácia e a segurança para o uso desses produtos no Brasil. Mas foram vários os relatos de toxicidade pela ingestão de chá-verde, confrei, sacaca, erva-cavalinha, unha-de-gato, cáscarasagrada, mãe-boa, entre outras.
Para Raymundo Paraná, Presidente da SBH, "a ciência médica não comporta preconceito, portanto não é contrária aos fitoterápicos nem a outros métodos não alopáticos, mas exige um critério de avaliação."
As conclusões foram encaminhadas à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ao Ministério da Saúde.
A SBH está agora preparando um cadastro nacional de hepatoxicidade, que inclui os medicamentos alopáticos, fitoterápicos, complementos alimentares e a chamada medicina natural.
O objetivo será oferecer às autoridades de saúde informações
estratégicas. "Oxalá, as autoridades de saúde despertem para esse tema", finaliza Paraná.
O hepatologista e professor da Universidade Federal de Mato Grosso, Francisco Couto, analisou 12 publicações sobre o uso de fitoterápicos no tratamento da aids e das hepatites crônicas do tipo B e C.
Essas publicações avaliaram centenas de pessoas e abordavam, sobretudo, ensaios sobre a medicina tradicional chinesa. Segundo Couto, a maioria dos trabalhos avaliava desfechos e seleção de casos diferentes, incluindo muitas vezes até 10 plantas, o que torna difícil dizer qual princípio ativo, de fato, é eficaz.
No entanto, a análise apontou para melhores resultados da terapia alternativa quando comparada ao Inteferon apenas ou a Ribavirana no tratamento das hepatites.
Para o tratamento da aids, não ouve melhora do padrão imunológico, mas observou-se uma melhora na sensação do bem-estar dos pacientes analisados.
O alerta da SBH e a análise do professor Couto sugerem que o uso de produtos fitoterápicos carece de pesquisas sobre sua efetividade e que apesar de serem naturais podem provocar toxidade.
Fonte: Prontuário de Noticias
15/08/2011
Quase todos os centros de hepatologia do País relatam a crescente suspeita de hepatite tóxica provocada por chás, ervas e fitoterápicos, informa a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH).
Preocupada com esse problema, SBH realizou neste ano um encontro para discutir o assunto, e observou que não existem estudos que comprovem a eficácia e a segurança para o uso desses produtos no Brasil. Mas foram vários os relatos de toxicidade pela ingestão de chá-verde, confrei, sacaca, erva-cavalinha, unha-de-gato, cáscarasagrada, mãe-boa, entre outras.
Para Raymundo Paraná, Presidente da SBH, "a ciência médica não comporta preconceito, portanto não é contrária aos fitoterápicos nem a outros métodos não alopáticos, mas exige um critério de avaliação."
As conclusões foram encaminhadas à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ao Ministério da Saúde.
A SBH está agora preparando um cadastro nacional de hepatoxicidade, que inclui os medicamentos alopáticos, fitoterápicos, complementos alimentares e a chamada medicina natural.
O objetivo será oferecer às autoridades de saúde informações
estratégicas. "Oxalá, as autoridades de saúde despertem para esse tema", finaliza Paraná.
O hepatologista e professor da Universidade Federal de Mato Grosso, Francisco Couto, analisou 12 publicações sobre o uso de fitoterápicos no tratamento da aids e das hepatites crônicas do tipo B e C.
Essas publicações avaliaram centenas de pessoas e abordavam, sobretudo, ensaios sobre a medicina tradicional chinesa. Segundo Couto, a maioria dos trabalhos avaliava desfechos e seleção de casos diferentes, incluindo muitas vezes até 10 plantas, o que torna difícil dizer qual princípio ativo, de fato, é eficaz.
No entanto, a análise apontou para melhores resultados da terapia alternativa quando comparada ao Inteferon apenas ou a Ribavirana no tratamento das hepatites.
Para o tratamento da aids, não ouve melhora do padrão imunológico, mas observou-se uma melhora na sensação do bem-estar dos pacientes analisados.
O alerta da SBH e a análise do professor Couto sugerem que o uso de produtos fitoterápicos carece de pesquisas sobre sua efetividade e que apesar de serem naturais podem provocar toxidade.
Fonte: Prontuário de Noticias
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Ervas perigosas: medicamentos causam efeitos colaterais quando combinados com drogas convencionais
9/8/2011 - Portal do Consumidor - Notícias, Fonte: Extra
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LONDRES - Se você usa medicamentos à base de ervas porque são naturais e inofensivos, atenção: muitos desses produtos apresentam perigosos efeitos colaterais quando combinados com drogas convencionais. Segundo uma pesquisa publicada no periódico BioMed Central, a maioria dessas ervas não tem informação alguma sobre segurança.
´
Pesquisadores da Universidade de Leeds, na Inglaterra, compraram 68 preparações à base das cinco ervas mais comumente usadas em remédios (ginseng, equinácea, gingko, alho e erva de São João) em duas lojas de produtos naturais, três grandes redes de farmácias e três drogarias de supermercados. As informações nos rótulos dos produtos foram comparadas com as informações de segurança fornecidas pelo Centro Nacional de Medicina Alternativa e Complementar e avaliadas quanto à integridade e precisão em relação às precauções, interações com outras drogas e efeitos colaterais
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Todos os produtos escolhidos são conhecidos por apresentarem algumas contraindicações.
---> A erva de São João, por exemplo, pode reduzir os efeitos da pílula anticoncepcional e pode afetar a ação do anticoagulante Varfarina.
---> O ginseng não é indicado para diabéticos
---> O gigko e a equinácea podem causar alergias.
---> Até o alho pode causar problemas para algumas pessoas por afinar o sangue e interferir na ação do coquetel de tratamento do HIV.
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A pesquisa descobriu que 93% dos produtos avaliados não eram licenciados e consequentemente não apresentavam padrões de segurança ou qualidade — e mais da metade era comercializada como suplementos alimentares. E um terço dos consumidores não sabia disso.
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LONDRES - Se você usa medicamentos à base de ervas porque são naturais e inofensivos, atenção: muitos desses produtos apresentam perigosos efeitos colaterais quando combinados com drogas convencionais. Segundo uma pesquisa publicada no periódico BioMed Central, a maioria dessas ervas não tem informação alguma sobre segurança.
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Pesquisadores da Universidade de Leeds, na Inglaterra, compraram 68 preparações à base das cinco ervas mais comumente usadas em remédios (ginseng, equinácea, gingko, alho e erva de São João) em duas lojas de produtos naturais, três grandes redes de farmácias e três drogarias de supermercados. As informações nos rótulos dos produtos foram comparadas com as informações de segurança fornecidas pelo Centro Nacional de Medicina Alternativa e Complementar e avaliadas quanto à integridade e precisão em relação às precauções, interações com outras drogas e efeitos colaterais
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Todos os produtos escolhidos são conhecidos por apresentarem algumas contraindicações.
---> A erva de São João, por exemplo, pode reduzir os efeitos da pílula anticoncepcional e pode afetar a ação do anticoagulante Varfarina.
---> O ginseng não é indicado para diabéticos
---> O gigko e a equinácea podem causar alergias.
---> Até o alho pode causar problemas para algumas pessoas por afinar o sangue e interferir na ação do coquetel de tratamento do HIV.
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A pesquisa descobriu que 93% dos produtos avaliados não eram licenciados e consequentemente não apresentavam padrões de segurança ou qualidade — e mais da metade era comercializada como suplementos alimentares. E um terço dos consumidores não sabia disso.
domingo, 17 de abril de 2011
Hepcentro - informações e ajuda sobre doenças do fígado
Hepcentro - informações e ajuda sobre doenças do fígado
O Hepcentro é um site independente, não ligado a instituições, não visa lucro nem patrocinadores. Procuramos oferecer uma fonte de informação para pacientes, médicos e estudantes, sempre atualizada e precisa. Respondemos a dúvidas específicas e fornecemos orientações por e-mail sempre que solicitados, dentro do possível.
O Hepcentro tem compromisso com a ciência médica e compromete-se a defender a população da pseudo-ciência (misticismo disfarçado de ciência), dos charlatães (médicos que defendem tratamentos sem benefício além da auto-promoção e de outros ganhos próprios) e dos curandeiros (pessoas que se fazem passar por médicos ou que prescrevem "tratamentos" possivelmente danosos).
Este site é completamente dedicado ao fígado e doenças que o acometem.
O Hepcentro é um site independente, não ligado a instituições, não visa lucro nem patrocinadores. Procuramos oferecer uma fonte de informação para pacientes, médicos e estudantes, sempre atualizada e precisa. Respondemos a dúvidas específicas e fornecemos orientações por e-mail sempre que solicitados, dentro do possível.
O Hepcentro tem compromisso com a ciência médica e compromete-se a defender a população da pseudo-ciência (misticismo disfarçado de ciência), dos charlatães (médicos que defendem tratamentos sem benefício além da auto-promoção e de outros ganhos próprios) e dos curandeiros (pessoas que se fazem passar por médicos ou que prescrevem "tratamentos" possivelmente danosos).
Este site é completamente dedicado ao fígado e doenças que o acometem.
quinta-feira, 24 de março de 2011
Notícias - FDA alerta sobre perigos de "suplementos dietéticos" que prometem perda de peso » Isaúde
Notícias - FDA alerta sobre perigos de "suplementos dietéticos" que prometem perda de peso » Isaúde
Produtos causam sérios danos por conter drogas escondidas que não foram estudadas em seres humanos e podem levar à morte
Cuidado com " suplementos dietéticos" que prometem perda de peso a qualquer custo. O alerta é de pesquisadores da agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (FDA).
Especialistas afirmam que produtos do gênero podem causar sérios danos à saúde por conter drogas escondidas que não foram adequadamente estudadas em seres humanos.
"Estes produtos não são suplementos alimentares legais", disse Michael Levy, da FDA. "Eles contêm drogas muito poderosas que aparecem como naturais e que apresentam riscos significativos para os consumidores desavisados. Temos visto mortes associadas com estes produtos para perda de peso. " Não se enganem, eles podem matar."
Produtos contaminados
Agentes da FDA encontraram produtos para perda de peso contaminados com a droga sibutramina. Esse ingrediente foi retirado do mercado em outubro de 2010 por causar problemas cardíacos e derrames.
A FDA também encontrou outros ingredientes que foram retirados do mercado ou que nunca foram aprovados.
"Nós descobrimos outros produtos para perda de peso comercializados como suplementos que contêm misturas de ingredientes perigosos escondidos incluindo anticonvulsivantes, remédios para pressão sanguínea e outros medicamentos não aprovados nos Estados Unidos", observou Levy.
Muitos desses produtos contaminados são importados e vendidos através da Internet, mas alguns também podem ser encontrados nas prateleiras das lojas.
Não caia em fraudes
A FDA recomenda que os consumidores olhem para sinais de aviso potencial de produtos contaminados, tais como:
•promessas de ação rápida, como "perder dez quilos em uma semana"
•uso das palavras "garantido" ou "descoberta científica"
•rotulados ou comercializados em uma língua estrangeira
•comercializados através de e-mails em massa
•comercializados como alternativa de ervas para uma droga aprovada pela FDA ou como tendo efeitos similares a medicamentos com prescrição
Geralmente, se você está usando ou pensando em usar qualquer produto comercializado como suplemento alimentar, a FDA sugere que você:
•Verificar com seu médico ou nutricionista sobre qualquer nutriente que você pode precisar, além de sua dieta regular
•perguntar ao seu profissional de saúde para ajudar a distinguir entre informação confiável e questionável
•avaliar se as informações do rótulo não soam vantajosas demais para ser verdade
Produtos causam sérios danos por conter drogas escondidas que não foram estudadas em seres humanos e podem levar à morte
Cuidado com " suplementos dietéticos" que prometem perda de peso a qualquer custo. O alerta é de pesquisadores da agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (FDA).
Especialistas afirmam que produtos do gênero podem causar sérios danos à saúde por conter drogas escondidas que não foram adequadamente estudadas em seres humanos.
"Estes produtos não são suplementos alimentares legais", disse Michael Levy, da FDA. "Eles contêm drogas muito poderosas que aparecem como naturais e que apresentam riscos significativos para os consumidores desavisados. Temos visto mortes associadas com estes produtos para perda de peso. " Não se enganem, eles podem matar."
Produtos contaminados
Agentes da FDA encontraram produtos para perda de peso contaminados com a droga sibutramina. Esse ingrediente foi retirado do mercado em outubro de 2010 por causar problemas cardíacos e derrames.
A FDA também encontrou outros ingredientes que foram retirados do mercado ou que nunca foram aprovados.
"Nós descobrimos outros produtos para perda de peso comercializados como suplementos que contêm misturas de ingredientes perigosos escondidos incluindo anticonvulsivantes, remédios para pressão sanguínea e outros medicamentos não aprovados nos Estados Unidos", observou Levy.
Muitos desses produtos contaminados são importados e vendidos através da Internet, mas alguns também podem ser encontrados nas prateleiras das lojas.
Não caia em fraudes
A FDA recomenda que os consumidores olhem para sinais de aviso potencial de produtos contaminados, tais como:
•promessas de ação rápida, como "perder dez quilos em uma semana"
•uso das palavras "garantido" ou "descoberta científica"
•rotulados ou comercializados em uma língua estrangeira
•comercializados através de e-mails em massa
•comercializados como alternativa de ervas para uma droga aprovada pela FDA ou como tendo efeitos similares a medicamentos com prescrição
Geralmente, se você está usando ou pensando em usar qualquer produto comercializado como suplemento alimentar, a FDA sugere que você:
•Verificar com seu médico ou nutricionista sobre qualquer nutriente que você pode precisar, além de sua dieta regular
•perguntar ao seu profissional de saúde para ajudar a distinguir entre informação confiável e questionável
•avaliar se as informações do rótulo não soam vantajosas demais para ser verdade
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Umuarama Ilustrado
Umuarama Ilustrado
Empresa de Umuarama produzia e vendia medicação sem registro
16/02/2011
O Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa), com sede em Curitiba, apreendeu, ontem, 700 quilos de medicamentos e insumos que, segundo o núcleo, eram fabricados ilegalmente na empresa de manipulação Laborderm, em Umuarama. A denúncia surgiu a partir de um lote de remédio não registrado na Anvisa e que foi detectado por uma delegacia no Nordeste do país. A técnica responsável pela fabricação foi presa em flagrante acusada de cometer crime hediondo e o laboratório clandestino que funcionava dentro da Laborderm foi fechado. Entretanto, a empresa Laborderm continuou funcionando normalmente já que possui autorização para fabricação de cosméticos.
Além do Nucrisa, de Curitiba, a ação contou com a participação de agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da 7ª Subdivisão da Policia Civil de Umuarama e o Departamento de Vigilância do município.
Segundo a delegada do Nucrisa, Paula Brisola, foram encontrados mais de 40 tipos de medicamentos diferentes, entre calmantes, remédios para emagrecer, para varizes, para diabetes, artrite, educador intestinal e muitos outros, incluindo também fitoterápicos em geral, que totalizam 700 quilos entre matéria prima e produto acabado. “Alguns equivalem aos remédios de tarja vermelha, mas que não precisam de receituário”, explicou a delegada.
DENÚNCIA - Paula disse ao Ilustrado que um delegado de Alagoas acionou a Anvisa, em Brasília, sobre um medicamento fabricado em Umuarama e que não possuía registro na Agência Nacional. A denúncia então deflagrou uma investigação que envolveu também a Vigilância do município.
Segundo Paula, a fabricação desses medicamentos estava em uma sala a parte do laboratório geral da Laborderm, em um ambiente trancado. Essa fabricação ilegal se enquadra como crime hediondo, no artigo 273 do Código Penal e a pena pode chegar a 15 anos de prisão. “Por se tratar de um produto sem registro, o crime se equipara à falsificação”, explicou a delegada.
Quanto às substâncias, esse não é o foco da apreensão, por isso não se sabe da qualidade dos medicamentos. A priori, o crime é apenas de ilegalidade, agora caberá ao delegado local decidir se fará uma análise do princípio ativo. Por enquanto, a responsável técnica foi presa em flagrante, e, segundo a delegada de Curitiba, só no decorrer do processo outras pessoas, como os proprietários da empresa, poderão ser indiciados.
ALTO RISCO - Segundo o especialista em regulação e vigilância sanitária da Anvisa, Antônio Amarilo Lopo Neto, qualquer produto que não seja registrado na Agência, gera risco à saúde pública, uma vez que “a qualidade e eficácia do medicamento só são garantidos se a Anvisa autoriza a fabricação”. Para ele, esse tipo de produto oferece alto risco aos pacientes, pois não se pode ter ideia de quais substâncias químicas foram usadas e se as dosagens obedecem a regulamentação.
De acordo com a coordenadora municipal de vigilância sanitária, Renata Petitto, alguns dos remédios apreendidos são datados de 2004 e todos devem ser incinerados com os custos do procedimento arcados pela própria empresa.
O advogado da empresa que acompanhou a ação ontem não quis dar detalhes nem quis se pronunciar oficialmente com a imprensa, alegando que não havia acessado o inquérito. Apenas fez uma ressalva na entrevista da delegada, afirmando que os remédios eram fabricados com a autorização de uma outra empresa, a Fitonatura, que funcionaria acoplada à Laborderm. A empresa ficou de divulgar nora oficial sobre o assunto nesta quinta-feira.
Empresa de Umuarama produzia e vendia medicação sem registro
16/02/2011
O Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa), com sede em Curitiba, apreendeu, ontem, 700 quilos de medicamentos e insumos que, segundo o núcleo, eram fabricados ilegalmente na empresa de manipulação Laborderm, em Umuarama. A denúncia surgiu a partir de um lote de remédio não registrado na Anvisa e que foi detectado por uma delegacia no Nordeste do país. A técnica responsável pela fabricação foi presa em flagrante acusada de cometer crime hediondo e o laboratório clandestino que funcionava dentro da Laborderm foi fechado. Entretanto, a empresa Laborderm continuou funcionando normalmente já que possui autorização para fabricação de cosméticos.
Além do Nucrisa, de Curitiba, a ação contou com a participação de agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da 7ª Subdivisão da Policia Civil de Umuarama e o Departamento de Vigilância do município.
Segundo a delegada do Nucrisa, Paula Brisola, foram encontrados mais de 40 tipos de medicamentos diferentes, entre calmantes, remédios para emagrecer, para varizes, para diabetes, artrite, educador intestinal e muitos outros, incluindo também fitoterápicos em geral, que totalizam 700 quilos entre matéria prima e produto acabado. “Alguns equivalem aos remédios de tarja vermelha, mas que não precisam de receituário”, explicou a delegada.
DENÚNCIA - Paula disse ao Ilustrado que um delegado de Alagoas acionou a Anvisa, em Brasília, sobre um medicamento fabricado em Umuarama e que não possuía registro na Agência Nacional. A denúncia então deflagrou uma investigação que envolveu também a Vigilância do município.
Segundo Paula, a fabricação desses medicamentos estava em uma sala a parte do laboratório geral da Laborderm, em um ambiente trancado. Essa fabricação ilegal se enquadra como crime hediondo, no artigo 273 do Código Penal e a pena pode chegar a 15 anos de prisão. “Por se tratar de um produto sem registro, o crime se equipara à falsificação”, explicou a delegada.
Quanto às substâncias, esse não é o foco da apreensão, por isso não se sabe da qualidade dos medicamentos. A priori, o crime é apenas de ilegalidade, agora caberá ao delegado local decidir se fará uma análise do princípio ativo. Por enquanto, a responsável técnica foi presa em flagrante, e, segundo a delegada de Curitiba, só no decorrer do processo outras pessoas, como os proprietários da empresa, poderão ser indiciados.
ALTO RISCO - Segundo o especialista em regulação e vigilância sanitária da Anvisa, Antônio Amarilo Lopo Neto, qualquer produto que não seja registrado na Agência, gera risco à saúde pública, uma vez que “a qualidade e eficácia do medicamento só são garantidos se a Anvisa autoriza a fabricação”. Para ele, esse tipo de produto oferece alto risco aos pacientes, pois não se pode ter ideia de quais substâncias químicas foram usadas e se as dosagens obedecem a regulamentação.
De acordo com a coordenadora municipal de vigilância sanitária, Renata Petitto, alguns dos remédios apreendidos são datados de 2004 e todos devem ser incinerados com os custos do procedimento arcados pela própria empresa.
O advogado da empresa que acompanhou a ação ontem não quis dar detalhes nem quis se pronunciar oficialmente com a imprensa, alegando que não havia acessado o inquérito. Apenas fez uma ressalva na entrevista da delegada, afirmando que os remédios eram fabricados com a autorização de uma outra empresa, a Fitonatura, que funcionaria acoplada à Laborderm. A empresa ficou de divulgar nora oficial sobre o assunto nesta quinta-feira.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Agência de Notícias - JORNAL FLORIPA - www.jornalfloripa.com.br
Agência de Notícias - JORNAL FLORIPA - www.jornalfloripa.com.br
Algumas das fórmulas mais populares em farmácias de manipulação não deveriam ser vendidas, segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Um exemplo são os fitoterápicos emagrecedores, como a combinação de faseolamina (farinha de feijão-branco) e laranja amarga (Citrus aurantium) e a pholia magra (porangaba). Essas três plantas, segundo a agência, não têm eficácia comprovada.
O problema, de acordo com o farmacêutico Newton Andréo Filho, professor da Unifesp, é que não há uma lista das substâncias que podem ser manipuladas.
"Tudo o que entra no país a farmácia acha que tem a condição de manipular. Falta estabelecer quais são os critérios que definem o que pode e o que não pode."
A Anvisa tem uma lista, publicada em 2009, com 20 insumos farmacêuticos registrados, todos químicos. Não há lista de insumos fitoterápicos permitidos.
"Enquanto a regulamentação da indústria farmacêutica é rígida, não há certeza quanto à segurança e à eficácia dos manipulados", diz a química Ana Célia Pessoa da Silva, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz.
"O preço dos manipulados é mais baixo, mas a qualidade não é garantida."
Segundo Maria do Carmo Garcez, presidente da Anfarmag (associação das farmácias de manipulação), a falta de uma lista de princípios ativos deixa todas as farmácias em uma situação aparentemente irregular.
"Na verdade, não estamos na ilegalidade. O problema é que faltam esclarecimentos."
Em geral, substâncias sem eficácia comprovada são aquelas que não são usadas como princípio ativo de medicamentos registrados.
O caso mais recente é o da Caralluma fimbriata, planta asiática usada para emagrecimento que teve a importação e comercialização suspensa no dia 21 de dezembro.
Para José Luis Miranda Maldonado, assessor técnico do Conselho Federal de Farmácia (CFF), a Anvisa só informa que essas substâncias são proibidas depois que elas se tornam populares.
"Há muita propaganda enganosa de substâncias sem eficácia comprovada, o que deveria ser proibido."
OUTRO LADO
De acordo com a Anvisa, os "Registros de Insumos Farmacêuticos Ativos" ainda estão em fase de implantação e devem ser ampliados.
Para a agência, o problema do setor é o não cumprimento das regras vigentes.
Cabe à farmácia pesquisar sobre os insumos e saber se eles podem ser manipulados, com base nos remédios registrados na Anvisa.
"As farmácias que insistirem no uso desses insumos sem comprovação estão cometendo infração sanitária."
A agência diz que, se o consumidor detectar irregularidades, deve entrar em contato com a Vigilância local ou com a própria Anvisa.
CFSP
Algumas das fórmulas mais populares em farmácias de manipulação não deveriam ser vendidas, segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Um exemplo são os fitoterápicos emagrecedores, como a combinação de faseolamina (farinha de feijão-branco) e laranja amarga (Citrus aurantium) e a pholia magra (porangaba). Essas três plantas, segundo a agência, não têm eficácia comprovada.
O problema, de acordo com o farmacêutico Newton Andréo Filho, professor da Unifesp, é que não há uma lista das substâncias que podem ser manipuladas.
"Tudo o que entra no país a farmácia acha que tem a condição de manipular. Falta estabelecer quais são os critérios que definem o que pode e o que não pode."
A Anvisa tem uma lista, publicada em 2009, com 20 insumos farmacêuticos registrados, todos químicos. Não há lista de insumos fitoterápicos permitidos.
"Enquanto a regulamentação da indústria farmacêutica é rígida, não há certeza quanto à segurança e à eficácia dos manipulados", diz a química Ana Célia Pessoa da Silva, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz.
"O preço dos manipulados é mais baixo, mas a qualidade não é garantida."
Segundo Maria do Carmo Garcez, presidente da Anfarmag (associação das farmácias de manipulação), a falta de uma lista de princípios ativos deixa todas as farmácias em uma situação aparentemente irregular.
"Na verdade, não estamos na ilegalidade. O problema é que faltam esclarecimentos."
Em geral, substâncias sem eficácia comprovada são aquelas que não são usadas como princípio ativo de medicamentos registrados.
O caso mais recente é o da Caralluma fimbriata, planta asiática usada para emagrecimento que teve a importação e comercialização suspensa no dia 21 de dezembro.
Para José Luis Miranda Maldonado, assessor técnico do Conselho Federal de Farmácia (CFF), a Anvisa só informa que essas substâncias são proibidas depois que elas se tornam populares.
"Há muita propaganda enganosa de substâncias sem eficácia comprovada, o que deveria ser proibido."
OUTRO LADO
De acordo com a Anvisa, os "Registros de Insumos Farmacêuticos Ativos" ainda estão em fase de implantação e devem ser ampliados.
Para a agência, o problema do setor é o não cumprimento das regras vigentes.
Cabe à farmácia pesquisar sobre os insumos e saber se eles podem ser manipulados, com base nos remédios registrados na Anvisa.
"As farmácias que insistirem no uso desses insumos sem comprovação estão cometendo infração sanitária."
A agência diz que, se o consumidor detectar irregularidades, deve entrar em contato com a Vigilância local ou com a própria Anvisa.
CFSP
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Interação medicamentosa é problema substimado no país
Com Ciência - SBPC/Labjor
Por Ênio Rodrigo
13/12/2010
Os problemas causados no organismo pelo uso simultâneo de diferentes medicamentos ainda são subestimados no Brasil. A prática pode causar efeitos indesejados por conta da interação entre os componentes dos remédios ingeridos. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, esse tipo de interação entre dois ou mais medicamentos pode levar à morte em torno de 24 mil pessoas no país. Uma pesquisa mais detalhada, feita pelo Food and Drug Administration (FDA, cuja atividade é similar à feita pela Anvisa, no Brasil), demonstrou que esse número chega a aproximadamente 106 mil mortes por ano nos Estados Unidos.
“O número no Brasil é subestimado, principalmente se compararmos com o número indicado pelo FDA. Isso porque no Brasil o número de pessoas que se automedica é muito maior e até pouco tempo qualquer pessoa podia comprar antibióticos sem receita no balcão da farmácia”, alerta o médico Paulo Celso Budri Freire, coordenador do Núcleo de Tecnologia da Informação do Departamento de Dermatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e idealizador do portal “Saúde Direta”. A iniciativa de Freire visa a ser uma plataforma para auxiliar os médicos e profissionais de saúde a ficarem alertas para possíveis interações entre medicamentos usados pelos pacientes atendidos.
A ferramenta, desenvolvida por Freire e uma equipe multidisciplinar de profissionais ligados à Unifesp e à Universidade de São Paulo (USP), é o único sistema com esse propósito, disponível em português no Brasil e tem apoio do Centro de Incubação de Empresas Tecnológicas (Cietec) da USP.
Prontuário eletrônico disponível para todos
O portal “Saúde Direta” é uma ferramenta online que não necessita da instalação de software específico e pode ser usado por qualquer médico (e brevemente pelos profissionais de enfermagem também).
“O fato de ser online facilita o acesso dos profissionais em todo o Brasil. Não há a limitação dos sistemas operacionais, por exemplo. Também tomamos cuidado para não fazer um site muito ‘pesado’”, explica Freire.
Com a ferramenta, os médicos podem criar prontuários eletrônicos - cadastrar pacientes e construir o histórico de condições de saúde e tratamentos indicados, além dos remédios ingeridos - dentro de um ambiente que, afirma Freire, garante a confidencialidade dos dados. “Nosso sistema é criptografado e somente o próprio médico tem acesso àqueles dados dos pacientes”, diz.
Cruzamento de dados e avaliação de riscos
A partir desse histórico de saúde dos pacientes, os médicos também podem verificar se aquele indivíduo está correndo risco de ser vítima de uma interação medicamentosa (um evento que tem mais de 155 mil variações). “A literatura médica indica um risco de 15% de possibilidade de interação entre medicamentos - com danos para a saúde do indivíduo - quando se toma três remédios paralelamente. Esse risco sobe para 80% de chances quando se consomem seis medicamentos concomitantemente. Acima de oito remédios diferentes esse risco é certo, são 100% de chances de interação medicamentosa (IM)”, explica Freire.
“Se considerarmos que uma boa parte da população de idosos tem necessidade do que chamamos de ‘multifarmácia’, ou seja, tomam vários medicamentos por conta de condições de saúde diversas, é possível afirmar que muitos indivíduos estão sofrendo com IM. Ainda mais se adicionarmos a essa equação o fato de que os profissionais médicos que atendem esses indivíduos não necessariamente conversam, e podem não saber a totalidade de medicamentos ingeridos por seus pacientes”, completa o especialista que lembra ainda que a ferramenta conta com protocolos de atendimento, o que pode facilitar a indicação dos tratamentos aos pacientes.
Raio X dos atendimentos em todo o Brasil
Os dados fornecidos pelos médicos, como indicou Freire, são confidenciais. Em compensação, o projeto faz uma análise dos números brutos apresentados pelos profissionais. “Com isso é possível analisar - e alertar os órgãos responsáveis, por exemplo - caso haja uma incidência muito alta de uma determinada doença, de um evento de IM ou de outros eventos. Além disso, conseguimos mapear os tratamentos de certas doenças. Ou seja, é uma ferramenta importante de dados estatísticos sobre o que está acontecendo no país em termos de saúde”, diz Freire, que explica também que o acesso à ferramenta “Saúde Direta” é gratuito para pessoas físicas e é necessário apenas que o médico forneça seu número de registro no órgão de classe.
Por Ênio Rodrigo
13/12/2010
Os problemas causados no organismo pelo uso simultâneo de diferentes medicamentos ainda são subestimados no Brasil. A prática pode causar efeitos indesejados por conta da interação entre os componentes dos remédios ingeridos. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, esse tipo de interação entre dois ou mais medicamentos pode levar à morte em torno de 24 mil pessoas no país. Uma pesquisa mais detalhada, feita pelo Food and Drug Administration (FDA, cuja atividade é similar à feita pela Anvisa, no Brasil), demonstrou que esse número chega a aproximadamente 106 mil mortes por ano nos Estados Unidos.
“O número no Brasil é subestimado, principalmente se compararmos com o número indicado pelo FDA. Isso porque no Brasil o número de pessoas que se automedica é muito maior e até pouco tempo qualquer pessoa podia comprar antibióticos sem receita no balcão da farmácia”, alerta o médico Paulo Celso Budri Freire, coordenador do Núcleo de Tecnologia da Informação do Departamento de Dermatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e idealizador do portal “Saúde Direta”. A iniciativa de Freire visa a ser uma plataforma para auxiliar os médicos e profissionais de saúde a ficarem alertas para possíveis interações entre medicamentos usados pelos pacientes atendidos.
A ferramenta, desenvolvida por Freire e uma equipe multidisciplinar de profissionais ligados à Unifesp e à Universidade de São Paulo (USP), é o único sistema com esse propósito, disponível em português no Brasil e tem apoio do Centro de Incubação de Empresas Tecnológicas (Cietec) da USP.
Prontuário eletrônico disponível para todos
O portal “Saúde Direta” é uma ferramenta online que não necessita da instalação de software específico e pode ser usado por qualquer médico (e brevemente pelos profissionais de enfermagem também).
“O fato de ser online facilita o acesso dos profissionais em todo o Brasil. Não há a limitação dos sistemas operacionais, por exemplo. Também tomamos cuidado para não fazer um site muito ‘pesado’”, explica Freire.
Com a ferramenta, os médicos podem criar prontuários eletrônicos - cadastrar pacientes e construir o histórico de condições de saúde e tratamentos indicados, além dos remédios ingeridos - dentro de um ambiente que, afirma Freire, garante a confidencialidade dos dados. “Nosso sistema é criptografado e somente o próprio médico tem acesso àqueles dados dos pacientes”, diz.
Cruzamento de dados e avaliação de riscos
A partir desse histórico de saúde dos pacientes, os médicos também podem verificar se aquele indivíduo está correndo risco de ser vítima de uma interação medicamentosa (um evento que tem mais de 155 mil variações). “A literatura médica indica um risco de 15% de possibilidade de interação entre medicamentos - com danos para a saúde do indivíduo - quando se toma três remédios paralelamente. Esse risco sobe para 80% de chances quando se consomem seis medicamentos concomitantemente. Acima de oito remédios diferentes esse risco é certo, são 100% de chances de interação medicamentosa (IM)”, explica Freire.
“Se considerarmos que uma boa parte da população de idosos tem necessidade do que chamamos de ‘multifarmácia’, ou seja, tomam vários medicamentos por conta de condições de saúde diversas, é possível afirmar que muitos indivíduos estão sofrendo com IM. Ainda mais se adicionarmos a essa equação o fato de que os profissionais médicos que atendem esses indivíduos não necessariamente conversam, e podem não saber a totalidade de medicamentos ingeridos por seus pacientes”, completa o especialista que lembra ainda que a ferramenta conta com protocolos de atendimento, o que pode facilitar a indicação dos tratamentos aos pacientes.
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Os dados fornecidos pelos médicos, como indicou Freire, são confidenciais. Em compensação, o projeto faz uma análise dos números brutos apresentados pelos profissionais. “Com isso é possível analisar - e alertar os órgãos responsáveis, por exemplo - caso haja uma incidência muito alta de uma determinada doença, de um evento de IM ou de outros eventos. Além disso, conseguimos mapear os tratamentos de certas doenças. Ou seja, é uma ferramenta importante de dados estatísticos sobre o que está acontecendo no país em termos de saúde”, diz Freire, que explica também que o acesso à ferramenta “Saúde Direta” é gratuito para pessoas físicas e é necessário apenas que o médico forneça seu número de registro no órgão de classe.
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